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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 18 Outubro 2024
José Ferreira
José Ferreira
Famalicense, natural de Jesufrei, concelho de Vila Nova de Famalicão, frequentou a licenciatura em Humanidades na Universidade Católica Portuguesa. Gosta de escrever sobre o que o rodeia e observa. E adora poesia.

Um beijo “especial”…

Há beijos por diversas razões e pelos mais díspares motivos. Há beijos dados ou oferecidos, beijos pedidos, sugeridos ou suplicados.

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José Ferreira
José Ferreira
Famalicense, natural de Jesufrei, concelho de Vila Nova de Famalicão, frequentou a licenciatura em Humanidades na Universidade Católica Portuguesa. Gosta de escrever sobre o que o rodeia e observa. E adora poesia.

Famalicão

Há beijos…e beijos!

Há beijos para todos os gostos e feitios…

Vou abordar apenas alguns para não se tornar muito enfadonho ou beijocado este comentário.

Há beijos por diversas razões e pelos mais díspares motivos.

Há beijos dados ou oferecidos, beijos pedidos, sugeridos ou suplicados.

Há beijos forçados ou mesmo roubados.

Há beijos que são dados, voluntariamente e sem se esperar contrapartida e há outros que também são dados, mas que esperam multiplicação.

Há beijos dados em ambientes calmos ou românticos, mas há beijos que são dados e recebidos em ambientes hostis, mesmo de pressão, de agonia, de dor, de sofrimento e até de escravidão…

Há beijos ternurentos, suculentos e tão amorosos que se desejam noutros momentos… enquanto há outros que não se anseiam em quaisquer outros momentos, de idênticos contornos, por terem provocado enormes sofrimentos.

Há ainda outros tipos de beijos:
Beijos que são dados em ambientes sociais ou empresariais, apenas por questões de etiqueta ou protocolo…

Há outros ainda, a que chamamos “beijos técnicos” – os que são dados/simulados no âmbito de ensaios ou encenações no meio artístico, como em peças de teatro, em novelas ou no cinema.

Há também quem coloque o beijo como código para alguma informação.

Falemos ainda de outro tipo de beijo – o beijo da traição. Um beijo muito antigo, muito falado e comentado, a propósito do beijo de Judas Iscariotes…dado a Cristo, aquando da última Ceia.

Segundo os teólogos e outros estudiosos, o beijo de Judas tornou-se, a partir daquela hora, a expressão do mais abominável fingimento… com o qual o discípulo traiu e entregou o seu próprio Mestre!

Mas, ultimamente, um beijo que tem sido muito falado, terrivelmente dissecado, é o beijo de RUBIALES.

Trata-se do beijo que RUBIALES – Presidente da Federação Espanhola de Futebol – deu na jogadora Jenni Hermoso, uma das recém-campeãs do mundo.

Sobre este beijo, avolumaram-se as teorias e explicações, por entre múltiplas dúvidas: se o beijo foi consentido, pedido, roubado, forçado, etc, etc…

Mas que causou escândalo, lá isso causou e ainda promete fazer correr muita tinta (para além de cabeças!) pois continuará a durar a sua análise e as suas reais consequências.

No mínimo, deveria haver algum decoro e respeito por toda a vastíssima plateia (de milhões, espalhados por todo o mundo) a assistir à cerimónia, na qual se verificou tal intento beijoqueiro! E que a referida assistência não teria de contemplar aquele gesto por parte de quem o exibiu – um dirigente máximo da Federação Espanhola de Futebol.

Como conclusão, diria: aguardemos pelas cenas de futuros capítulos (desta enfadonha novela) para ficarmos a saber melhor (ou não!) como poderemos classificar este beijo de RUBIALES à jogadora Hermoso…

Ao que parece (até agora), é que o emissor do beijo está a ser traído pelo seu gesto e que o beijo não terá sido nada formoso nem saboroso para a jovem que o recebeu!

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José Ferreira
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Famalicense, natural de Jesufrei, concelho de Vila Nova de Famalicão, frequentou a licenciatura em Humanidades na Universidade Católica Portuguesa. Gosta de escrever sobre o que o rodeia e observa. E adora poesia.
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