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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 23 Novembro 2024

“Um animal não é um presente”. Campanha alerta para adoção de animais por impulso

Câmara de Famalicão lança campanha para evitar adoções por impulso. Na semana passada o PAN havia alertado para sobre as campanhas de adoção realizadas pelo anterior executivo nesta época do ano.

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Famalicão

Ter um animal de estimação na família é uma experiência fantástica, mas a decisão de adotar ou adquirir um amigo de quatro patas deve ser bem ponderada e planeada, não pode ser um impulso do momento. Por isso, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a lançar uma campanha de sensibilização para uma adoção responsável e consciente de animais de estimação, de forma a evitar as decisões impulsivas, tão comuns nesta quadra natalícia.

Sob o mote “Um animal não é um presente. Não adote por impulso”, a campanha incita as pessoas a refletirem antes de levarem um animal para casa. “Trata-se de vidas que merecem o nosso respeito e que para além da felicidade que geram, exigem também responsabilidade e muita dedicação”, refere a autarquia em comunicado, acrescentando que “ter um animal de estimação é uma grande responsabilidade”.

Portanto, oferecer um animal a um amigo ou familiar, como se fosse um presente de Natal, sem antes ter a certeza de que estes estão preparados para assumir essa responsabilidade é desaconselhável. Autarquia destaca ainda que a adoção ou aquisição de animais de companhia “por impulso” é muito arriscado e contribui, muitas vezes, para o aumento dos casos de abandono e devolução de animais ao canil.

Há uma semana, Sandra Pimenta, dirigente do PAN-Famalicão, solicitou à Câmara Municipal esclarecimentos relativamente à lotação máxima da capacidade de recolha do Centro de Recolha Oficial de Animais de Famalicão

Na ocasião Sandra Pimenta salientou que é fundamental que se reveja a estratégia relativa a campanhas de adoção e que “esperemos que não se assista ao que se passou em anos anteriores com campanhas de adoção na semana do Natal”.

A responsável destacou que “esta era uma prática usual do anterior executivo e algo que contraria todas as indicações no que se refere à adoção por impulso”.

Sandra Pimenta explicou ainda que “organizar estas campanhas nesta altura do ano é igual a colocar animais numa prateleira de um supermercado e fazer dos mesmos objetos”. “Precisamos de iniciativas pensadas a longo prazo e não de tentativas desesperadas de esvaziar boxes”, salientou.

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