Há muitos “Porquês” importantes que vão surgindo ao longo do processo de crescimento e para ajudar a satisfazer a curiosidade normal das crianças a companhia Fértil Cultural criou o “Porquê?” – Teatro para a Infância e Juventude, que decorre entre os dias 27 de maio e 2 de junho e promete criar uma grande animação no concelho de Famalicão, onde vai decorrer no período das datas referidas.
“Porquê?” é um programa teatral que preenche os dias da programação com um cardápio de atividades dedicado à infância e juventude. O conjunto de interrogações é neste domínio muito vasto. A ousadia salutar usa, para este caso, o denominador comum do advérbio interrogativo: “Porquê esta semana?”; “Porquê este público?”; “Porquê esta faixa etária?”; ou até mesmo “Porquê teatro?”.
É na demanda de uma possibilidade de resposta múltipla a todas estas questões que surge o projeto “Porquê?” na sua esfera de encontro teatral para a infância e juventude. Despertar o gosto e a sensibilidade das crianças pelo teatro é desde logo o objetivo primordial. Por conseguinte, a tarefa feita desígnio para tornar tangível essa meta passa pela incumbência de uma seleção criteriosa de peças teatrais, com o serviço público inerente ao ato de auxiliar a escola nos seus esforços educacionais no âmbito da formação estética e cívica dos mais jovens cidadãos.
Existe de igual modo e de forma mais abrangente, um outro propósito: o de criar, através do encontro/festival, um espaço de proximidade entre o teatro de infância e juventude e também um espaço entre criadores e programadores.
PROGRAMAÇÃO
No âmbito da programação desenhada pela companhia Fértil Cultural para a edição de 2024, os lugares eleitos para este ano consagram um efeito pretendido de descentralização cultural concelhia. Deste modo, a partir do núcleo central da cidade de Famalicão, tendo a Casa do Território, situada no Parque da Devesa, como polo da atividade teatral as ações programáticas decorrerão também na Casa da Pedreira em Gondifelos.
Na sequência desta opção geográfica no domínio da programação, ou seja, do vetor ‘da centralidade para as periferias’, a Casa do Território acolhe no dia 30 de maio (feriado) uma conversa/debate subordinada ao tema: “O trabalho em parceria com as escolas”, em que participarão como convidados Álvaro Santos (Casa das Artes de Famalicão), Clara Ribeiro (Teatro e Marionetas de Mandrágora) e Roberto Lopes (Agrupamento de Escolas de Gondifelos), tendo como público-alvo os profissionais da cultura, professores e demais interessados na temática. Um encontro previsto para as 11h00.
No mesmo local, às 17h00, a companhia A Bolha, proveniente de Torres Vedras, apresentará o espetáculo “Perdidos, mas pouco”, tendo como público-alvo as famílias. No dia seguinte, dia 31 de maio, ainda na referida Casa do Território, decorrerá o espetáculo “Estórias de Tiroleu e da Nau Catrinetae”, pela companhia Coração nas Mãos, de Vila do Conde, a apresentação da peça está marcada para as 17h00, destina-se ao público familiar.
Contemplando o vértice de um dos eixos de ação programática do “Porquê?” – Teatro para a Infância e Juventude e tendo como extensão de interesse dessa trilogia funcional os tópicos consagrados de um público escolar, uma oficina de construção de marionetas e um espetáculo destinado a jardins de infância, a Casa da Pedreira acolhe, por seu turno, a companhia Trupe Fandanga, do Porto, de 27 a 29 de maio. Esta estrutura teatral vai promover uma oficina de construção de marionetas a partir do Agrupamento de Escolas de Gondifelos e, como se depreende, destinada ao público escolar.
No mesmo período, de 27 a 29 de maio, ainda que desta feita na Casa da Pedreira, em Gondifelos, a companhia Varazim Teatro vai apresentar a peça “1 Planeta & 4 Mãos, o espetáculo deste grupo teatral poveiro será destinado ao público escolar, particularmente ao pré-escolar. No dia 1 de junho, sábado, sobe ao estrado o trabalho artístico da Quinta Parede, companhia oriunda de Matosinhos: “Medo Azul”. Será no mesmo local, Casa da Pedreira, em Gondifelos, às 17h00 e terá como público preferencial as famílias. A 2 de junho, o rodapé dos trabalhos do “Porquê?” incumbe à companhia Error Teatro, do Porto, que irá apresentar “A Loja Mágica”, pelas 17h00, e o público-alvo será igualmente o familiar.
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