Paulo Cunha não se recandidata a um terceiro mandato na presidência da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, apurou o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO junto de fontes da coligação PSD-CDS.
O edil deixa a autarquia no próximo mês de outubro, mês em que terminará o seu segundo mandato e passará o testemunho ao presidente que for eleito nas próximas eleições.
A decisão do autarca, que é surpreendente para muitos, já estava tomada há muito tempo, mas só esta semana foi oficializada.
Paulo Cunha chamou os vereadores da coligação PSD-CDS ao seu gabinete e desfez o tabu.
O jornal NOTÍCIAS DE FAMALICÃO foi o primeiro órgão de informação a noticiar o tabu do ainda presidente do município famalicense. Agora, somos os primeiros a tornar pública a decisão de o autarca não se recandidatar.
Já há largos meses que a retirada de cena de Paulo Cunha era comentada nos bastidores. Tanto em Vila Nova de Famalicão, como nos meandros políticos distritais e nacionais.
Em causa estaria uma alegada ambição do autarca em fazer carreira política em Lisboa, mas esse propósito são seria impeditivo de uma recandidatura autárquica em Famalicão.
Nos próximos tempos, para além da sua atividade partidária no PSD, como conselheiro nacional e como líder da concelhia e da distrital de Braga, Paulo Cunha, que é formado em direito, deverá retomar a sua atividade como advogado e dedicar-se à vida de professor universitário.
Recorde-se que Paulo Cunha – que atualmente é o autarca do PSD mais votado no país, com 51.435 votos – dava aulas na Universidade Lusíada antes de ser eleito presidente da Câmara de Famalicão, em 2013, como sucessor do empresário Armindo Costa.
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