A Riopele, uma das mais antigas empresas têxteis portuguesas, investiu 35 milhões de euros nos últimos oito anos, sobretudo na transição digital e sustentabilidade, com o objetivo de se tornar “a fábrica mais moderna da Europa”.
A têxtil famalicense inaugurou, em janeiro, um novo polo logístico, um investimento de 1,5 milhões de euros que reabilitou o primeiro edifício industrial da empresa e criou condições para a centralização das operações logísticas da empresa.
Ocupando uma área de 8.300 metros quadrados, as novas infraestruturas logísticas têm capacidade para o armazenamento de 400 toneladas de fio e 600.000 metros de tela, permitindo “satisfazer as novas necessidades ao nível das condições de armazenamento e da resposta rápida e flexível das operações”.
“Posicionamo-nos para nos assumirmos como a principal referência na Europa, investindo não só em tecnologia de ponta – automação e eficiência dos novos equipamentos, criação de uma plataforma digital, monitorização do chão de fábrica e implementação de um sistema de visão artificial nos teares – como otimizando processos e reforçando competências internas”, afirma o presidente da Riopele, José Alexandre Oliveira.
A empresa informa que o número de colaboradores aumentou em 23% na última década, sendo um total de 1.039 em finais de 2020. Mais de 150 colaboradores – o que representa cerca de 18% do total – atuam nas áreas técnicas, de investigação e desenvolvimento, logística, comercial e de sustentabilidade. O número de profissionais com curso superior representa “mais de 10% do quadro de pessoal” –118 colaboradores.
Fundada em 1927, a Riopele é uma referência internacional na criação e na produção de tecidos e exporta 95% da sua produção para mais de 30 países. A Riopele está, agora, a investir noutras áreas de negócios complementares como indústria automóvel e a reforçar o posicionamento nos segmentos profissional e militar.
Comentários