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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 22 Novembro 2024

Quatro bancos fecham em Ribeirão. Santander sai este mês

Ribeirão fica sem serviços bancários este mês. É uma situação dramática para muita gente, em especial para idosos, para cidadãos sem mobilidade e para aquelas pessoas que não têm acesso à Internet, nem familiaridade com as transações bancárias online.

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Famalicão

Em poucos meses, a vila de Ribeirão viu encerrados os seus quatro balcões bancários, outrora símbolos da pujança económica da freguesia famalicense. Cerca de 10 mil pessoas ficaram com o banco mais próximo no vizinho concelho da Trofa.

Em Ribeirão, os serviços bancários ficam agora confinados a dois postos da rede multibanco nos supermercados Lidl e Continente. A Junta de Freguesia, por seu lado, está a tentar instalar uma máquina da rede multibanco nas suas instalações.

BPI, Millennium BCP e Novo Banco já deixaram a Avenida 3 de Julho, uma das artérias centrais da vila. E o Santander, que chegou a dar a ideia de que iria continuar aberto, captando os clientes dos outros bancos, acabou por também decidir fechar a porta, o que, segundo apurou o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, se concretiza até ao fim deste mês de novembro.

Esta situação, que decorre de um processo de digitalização da economia que não olha às condições do mercado para reduzir despesas, é dramática para muita gente, em especial para os idosos, para os cidadãos sem condições de mobilidade e para aquelas pessoas que não têm acesso à Internet, nem familiaridade com as transações bancárias online.

“É um duro golpe na qualidade de vida de 10 mil ribeirenses”, considera o empresário do setor do turismo Hélder Filipe Costa, figura conhecida em Ribeirão e no concelho de Vila Nova de Famalicão, pela sua militância política no PSD, e sobretudo da JSD, de cuja concelhia foi presidente.

Na sua estreia como cronista do NOTÍCIAS DE FAMALICÃO, numa coluna intitulada “Ventos e Marés”, Hélder Filipe Costa escreve sobre “este tsunami” que varreu os serviços bancários de Ribeirão.

O cronista considera que não foi feito tudo para evitar a situação, nomeadamente por parte do poder político local, e insiste que é necessário fazer alguma coisa.

Leia a crónica de Hélder Filipe Costa clicando aqui: Um ‘tsunami’ que arrasou a banca na vila de Ribeirão.

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