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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 30 Novembro 2024

PSD-Famalicão mobiliza multidão para receber Luís Montenegro

Candidato da AD a primeiro-ministro elogiou a “capacidade de fazer” da coligação PSD-CDS em Famalicão.

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Famalicão

O presidente do PSD, Luís Montenegro, agora envergando o fato de candidato a primeiro-ministro nas eleições de 10 de março, escolheu Vila Nova de Famalicão para encerrar a iniciativa “Sentir Portugal”, que na última semana decorreu no distrito de Braga, e tão cedo não irá esquecer o calor humano que sentiu nas três horas que passou na cidade famalicense, este domingo, 7 de janeiro.

A iniciativa “Sentir Portugal”, preparada por Montenegro para contactar com as estruturas da sociedade portuguesa, chegou a Vila Nova de Famalicão e transformou-se numa ação de campanha eleitoral, onde nem faltou um comício, participado por uma multidão estimada em mais de mil pessoas.

PSD de Famalicão proporcionou a Montenegro os momentos mais entusiásticos do seu périplo pelo distrito de Braga.

Deste modo, o PSD de Famalicão proporcionou a Montenegro os momentos mais entusiásticos do seu périplo pelo distrito de Braga, num dia particularmente importante de uma caminhada que o líder laranja só pretende ver terminada no Palácio de S. Bento, na noite de 10 de março.

É que, na tarde deste domingo, no Porto, seria assinado o acordo de coligação com o CDS e o PPM, oficializando, assim, a Aliança Democrática, reeditando a candidatura que há 45 anos juntou Francisco Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles, então líderes do PSD, do CDS e do PPM, respetivamente.

FARPAS A PEDRO NUNO SANTOS

A receção do PSD famalicense ao líder nacional do partido, sob a liderança do presidente da comissão política, Fernando Costa, foi preparada quase ao milímetro, pois nem sequer foram negligenciados os estômagos da militância, saciados gratuitamente num almoço volante com sanduiches de carne de porco assada, cerveja, água, e pipocas doces.

Dirigentes associativos encheram o auditório da Fundação Cupertino de Miranda

Antes, o auditório da Fundação Arthur Cupertino de Miranda encheu-se com dirigentes associativos do concelho com vontade de fazer perguntas a Luís Montenegro, num evento moderado por Fernando Costa. Uma melhor inclusão dos filhos dos imigrantes nas escolas, a necessidade de investimento no ensino para crianças com necessidades especiais, o apoio aos bombeiros voluntários ou as ideias para a cultura de um eventual Governo liderado pelo PSD foram alguns dos temas abordados.

Fernando Costa moderou encontro de Montenegro com dirigentes associativos.

Enquanto Montenegro satisfazia a curiosidade do auditório, embora sem assumir compromissos concretos, o mercado municipal começava a acolher aquela que foi talvez a sua maior enchente desde que foi inaugurado, com uma multidão disponível para ouvir o líder nacional do PSD e, em especial, as suas críticas ao “fracasso do Governo” socialista. E entre as farpas dirigidas a Pedro Nuno Santos, que à mesma hora era entronizado em congresso como novo líder do PS, Montenegro atirou: “Se não foi capaz de executar e realizar como ministro, o que é que nós podemos esperar que seja capaz de realizar como primeiro-ministro?”

“CAPACIDADE DE FAZER” EM FAMALICÃO

O dia de Montenegro em Famalicão ficou ainda marcado pelo regresso do antigo presidente da Câmara Municipal, Armindo Costa, a uma iniciativa partidária, desde que deixou a liderança da autarquia, em outubro de 2013. Uma surpresa que proporcionou um rasgado elogio ao trabalho da coligação PSD-CDS na autarquia de Vila Nova de Famalicão, iniciado há 22 anos, com Montenegro a saudar Armindo Costa e os seus sucessores Paulo Cunha e Mário Passos, presentes na primeira fila do comício. “São bem demonstrativos da capacidade de fazer, de realizar e levar qualidade de vida aos cidadãos”.

Luís Montenegro com Armindo Costa saudados pela multidão

A audiência gostou e bateu palmas. Nela pontificavam outros regressos, como o de Virgílio Costa, antigo líder da Comissão Política Distrital de Braga, atualmente a residir na Póvoa de Varzim, mas, sobretudo, atuais e antigos autarcas do PSD, empresários, funcionários municipais e até alguns militantes social-democratas desde os tempos remotos do Processo Revolucionário em Curso (PREC).

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