“Hoje iniciámos o caminho que nos vai levar ao sucesso autárquico de 2025”. A convicção é do líder do PSD de Famalicão, Fernando Costa, manifestada este domingo, 18 de setembro, no encontro que assinalou a “rentrée” política do partido.
Em comunicado, a concelhia social-democrata refere que o Parque de Lazer de Avidos “reuniu mais de um milhar de militantes e simpatizantes do PSD nesta iniciativa, destacando-se a presença dos representantes social-democratas de todas as 49 freguesias, incluindo os presidentes de junta e de assembleia de freguesia, num sinal de vitalidade e afirmação da representação política do partido no concelho”.
O Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, os vereadores e deputados municipais, o vice-presidente do PSD nacional, Paulo Cunha, o deputado Jorge Paulo Oliveira e o presidente da JSD de Famalicão, David Carvalho, também marcaram presença, a par dos antigos presidentes do PSD e da JSD locais.
Na sua intervenção, Fernando Costa enalteceu a elevada participação neste evento anual, que se realizará sempre em setembro, e explicou por que está convicto na vitória nas próximas autárquicas. “Desde 2001, este concelho tem-se afirmado como um exemplo nacional em diversas áreas. Os nossos autarcas estão a fazer um trabalho de enorme qualidade. São do melhor que há a servir a causa pública”, afirmou, acrescentando: “E, por isso, os famalicenses continuarão a dar-nos a sua confiança através do voto. Temos sido fiéis ao nosso projeto ‘Mais Ação, Mais Famalicão’ e assim vamos continuar, imbuídos do mesmo espírito e dos mesmos parceiros de coligação”.
Numa alusão à “grave crise económica que afeta as famílias, com os aumentos da eletricidade, gás, combustíveis, bens alimentares e crédito à habitação”, o líder do PSD de Famalicão afirmou que “é urgente pensar nas pessoas em primeiro lugar”. E destacou alguns exemplos: “Os pensionistas com baixos rendimentos não conseguem ter acesso aos lares. A classe média, motor de todas as economias prósperas, quase não existe. Os jovens são o futuro de todas as nações e continuam a ter que emigrar. As creches grátis vêm com seis anos de atraso”.
Além disso, apontou os problemas na Saúde, na Educação e na Justiça para defender que, “enquanto não houver reformas estruturais nestas áreas, Portugal não se modernizará nem terá aumento substancial do PIB”. “O problema é que temos um governo socialista impreparado, populista e despesista e essas reformas de que o país tanto precisa não vão acontecer nos próximos quatro anos”, rematou.
As restantes intervenções alinharam nas críticas ao Governo e fizeram um balanço positivo do primeiro ano deste mandato autárquico, apontando baterias para a reedição da vitória em 2025.
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