A Sonae acaba de lançar a segunda edição do Prémio Sonae Educação para promover a inovação e a inclusão na educação em Portugal. A iniciativa vai distinguir projetos que “contribuam para melhorar o acesso e a qualidade da educação em Portugal, em todas as fases do ciclo de aprendizagem”.
Depois do sucesso da primeira edição, com mais de 400 candidaturas, em 2024 a Sonae decidiu aumentar em 50% o valor monetário do prémio, de 100 mil para 150 mil euros, “visando estimular o surgimento de mais iniciativas inovadoras na área da Educação em Portugal e reforçar o número de projetos apoiados”.
“O objetivo é premiar projetos que promovam abordagens educativas inovadoras e que, por via da educação, qualificação ou requalificação, contribuam para a mitigação de fatores de desigualdade ou exclusão, fomentando uma sociedade mais inclusiva, capacitada e resiliente”, informa a Sonae em comunicado.
Nesta segunda edição, a Sonae decidiu alargar a possibilidade de candidaturas a qualquer tipo de entidade, seja de natureza pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, desde que focadas no impacto social da sua intervenção no âmbito da educação, qualificação ou requalificação. Assim, pela primeira vez, as escolas públicas podem candidatar-se ao Prémio Sonae Educação e beneficiar do apoio financeiro e do know-how da Sonae.
As candidaturas estão abertas até ao dia 30 de junho de 2024. As entidades podem candidatar-se com um ou mais projetos, mas apenas um poderá ser premiado. No total, o valor do Prémio Sonae Educação será dividido por três ou mais projetos.
O júri da segunda edição do Prémio Sonae Educação é composto por Isabel Alçada, professora e membro do Conselho Consultivo EDULOG, João Gonçalves, diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Nuno Comando, Head of Incubation, Acceleration & Communications da Casa do Impacto da SCML, Rita Serra, Education Lead da Microsoft Portugal, e João Günther Amaral, administrador executivo da Sonae.
NOCODE INSTITUTE E EKUI VENCERAM PRIMEIRA EDIÇÃO
Na primeira edição, o Prémio Sonae Educação recebeu mais de 400 candidaturas, tendo distinguido os projetos apresentados pelo NoCode Institute e pela EKUI.
O NoCode Institute concorreu com uma plataforma digital que tem a missão de requalificar e relançar carreiras de profissionais em risco pela economia digital. O objetivo deste projeto passa por democratizar as competências de construção de software através da programação visual.
Já a EKUI (acrónimo para Equidade, Knowledge, Universalidade e Inclusão) é um projeto que visa eliminar barreiras na comunicação linguística. O objetivo é permitir que crianças, jovens e adultos, independentemente das respetivas necessidades especiais, possam universalmente compreender-se uns aos outros. Esta comunicação é concretizada através de uma metodologia de alfabetização e reabilitação inclusiva, que combina quatro formas de comunicação: a gráfica, o braille, a língua gestual e o alfabeto fonético.
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