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Vila Nova de Famalicão
Quinta-feira, 26 Dezembro 2024

Paulo Cunha será o quarto deputado famalicense no Parlamento Europeu

O ex-autarca de Famalicão é o número dois da candidatura da Aliança Democrática.

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Famalicão

O ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, será o quarto deputado famalicense a ser eleito para o Parlamento Europeu, depois de Fernando Moniz (PS), Jorge Moreira da Silva (PSD) e Nuno Melo (CDS).

Desde que os portugueses foram chamados a eleger os seus deputados ao Parlamento Europeu, em 1987, já foram eleitos três famalicenses. O primeiro foi Fernando Moniz, do Partido Socialista, que exerceu o cargo durante um mandato, entre 1994 e 1999. Seguiu-se o social-democrata Jorge Moreira da Silva, que foi eurodeputado entre 1999 e 2003.

Em 2009, foi eleito Nuno Melo, do CDS, que ficou no Parlamento Europeu durante três mandatos, até março deste ano, pois foi chamado para o Governo de Luís Montenegro como ministro da Defesa.

Paulo Cunha, que é líder da comissão política distrital de Braga do PSD, e um dos vice-presidentes nacionais do partido, é o famalicense que se segue no Parlamento Europeu, sendo o número dois da candidatura da Aliança Democrática, uma posição que foi possível graças à recusa de Rui Moreira, autarca do Porto, em ocupar o lugar.

Caso contrário, Paulo Cunha surgiria em quarto lugar na lista, já que, por questões de paridade, o terceiro nome é de uma mulher (Ana Miguel Pedro Soares, assessora do CDS no Parlamento Europeu e vogal da Comissão Política Nacional do partido).

A lista com os nomes dos candidatos foi apresentada ontem à noite, após reunião do conselho nacional do partido. O cabeça de lista é Sebastião Bugalho, ex-jornalista e atual comentador político, que, em 2019, tinha sido candidato a deputado pelo CDS em Lisboa.

Vice-presidente nacional do PSD desde julho de 2022 e reeleito presidente da distrital de Braga em setembro de 2022, Paulo Cunha é, entre os seis vice-presidentes do partido, um dos únicos a não ter responsabilidades no Governo. A exceção é outra vice-presidente, Inês Palma Ramalho, também advogada de profissão.

MUDANÇA BRUSCA

Em 2021 Paulo Cunha anunciou, inesperadamente, que não seria candidato ao terceiro mandato como presidente da Câmara Municipal de Famalicão. O NOTÍCIAS DE FAMALICÃO noticiou, em primeira mão, o tabu em torno da recandidatura [ver aqui Tabu da recandidatura de Paulo Cunha agita coligação PSD-CDS em Famalicão e aqui Tabu desfeito. Paulo Cunha não é candidato].

Semanas depois, a informação foi confirmada por Paulo Cunha que, num vídeo divulgado no Facebook, explicou as razões para não ser novamente candidato e disse que voltaria para a advocacia e para as aulas na universidade [ver aqui Paulo Cunha regressa à advocacia e vai dar aulas na universidade].

Em outubro, dias depois das eleições autárquicas, Paulo Cunha, que tinha mandato como presidente do PSD-Famalicão até fevereiro do ano seguinte, anunciou eleições para escolher o novo presidente do órgão, considerando que chegou o momento de “abrir um novo ciclo na concelhia” [ver aqui PSD-Famalicão vai a eleições antecipadas].

No entanto, apesar de ter se afastado da concelhia sob o argumento de um novo ciclo, há cerca de um mês Paulo Cunha candidatou-se à mesa do plenário da concelhia social-democrata e foi derrotado.

O ex-autarca concorreu ao lado do presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, candidato à presidência da comissão política, que também perdeu [ver aqui Sofia Fernandes vence Mário Passos e Paulo Cunha e conquista PSD-Famalicão com vantagem esmagadora].

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