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Sexta-feira, 22 Novembro 2024

PAN questiona Câmara sobre cerca de 80 imigrantes que vivem numa antiga fábrica em Vilarinho das Cambas

Em Vilarinho das Cambas um grupo de imigrantes está a viver nas antigas instalações de uma fábrica. PAN-Famalicão questiona Câmara sobre utilização do espaço e condições do edifício. Partido também quer saber quantos vivem no edifício, se têm contrato de trabalho e estão a ser vacinados contra a covid-19.

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Famalicão

As condições habitacionais em que vive um grupo de imigrantes estabelecido na freguesia de Vilarinho das Cambas, desde 2019, levaram o PAN-Famalicão a questionar a Câmara de Famalicão.

O partido foi alertado por pessoas da região para verificar as condições de vida dos imigrantes que estão a habitar nas instalações de uma antiga fábrica.

O PAN-Famalicão questionou a Câmara Municipal com o intuito de perceber de que forma tem o executivo abordado este assunto e que diligências estão a ser consideradas para garantir a qualidade de vida deste grupo de pessoas.

“É pertinente perceber em que condições residem atualmente estas pessoas, qual a capacidade do edifício para as acomodar, se pagam renda pela utilização do espaço, se as mesmas estão contempladas no plano de vacinação local no âmbito da covid-19, e paralelamente, que estratégia está delineada para que estas sejam eficazmente integradas na comunidade, assim como quantas delas se encontram atualmente com contrato de trabalho” referiu a porta-voz da concelhia, Sandra Pimenta.

O PAN-Famalicão refere que, segundo foi possível apurar, a antiga fábrica onde atualmente reside um número considerável de pessoas, “não possui as condições mínimas de habitabilidade”. “O telhado das instalações é de amianto, composto que, como é sabido, tem um elevado potencial carcinogénico ao que acrescem as condições de isolamento do edifício que são praticamente inexistentes”, explica Sandra Pimenta.

“Ainda recentemente assistimos ao chocante caso de Odemira, esperemos que não tenhamos algo semelhante no concelho. Além de que considerando o atual contexto sanitário urge ver garantida a proteção destas pessoas também a nível de cuidados médicos.” concluiu a porta-voz.

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