Preocupada com a segurança da população de Joane, o PAN quer saber qual é a posição de Mário Passos, novo presidente da Câmara de Famalicão, sobre um depósito de gás instalado na freguesia.
O PAN questionou novamente a Câmara Municipal pois considera que “este foi um dos muitos problemas do concelho que ficou por resolver sob a tutela do anterior executivo”.
“Perante a inação do anterior executivo relativamente à instalação ilegal de um depósito de gás em Joane, o PAN insiste em obter esclarecimentos sobre qual será a posição do atual Presidente da Câmara, Mário Passos, relativamente àquilo que a concelhia considera uma grave falha na garantia de segurança da população residente na área contígua à empresa de carnes Labruge”, refere o partido em comunicado.
O PAN refere que foi alertado para esta instalação no início deste ano e que “aquilo que se verifica é a tentativa de licenciamento de uma estrutura de armazenamento de gás, em elevada proximidade com uma zona habitacional”.
“Numa decisão inicial tomada pelo anterior executivo, esta deveria ser removida no prazo de 30 dias, no entanto num segundo despacho assinado pelo anterior edil, esta estaria em processo de licenciamento. Paralelamente, foi possível comprovar que a empresa em questão não terá enviado alguns dos documentos requisitados pelas entidades competentes”, explica Sandra Pimenta, porta-voz da concelhia do PAN.
“Esperemos que a transição suave de dossiês que o candidato, e agora presidente, Mário Passos falava não signifique aquilo que tememos que vá acontecer. Ou seja, que a não resolução de problemas graves, que estão pendentes, assim continuem.” referiu Sandra Pimenta.
A responsável acrescenta ainda que “o que já verificamos por mais de uma vez em Vila Nova de Famalicão, é que as construções acontecem ainda antes de serem emitidas as licenças, quase sob a forma de ultimato às entidades licenciadoras e esta é mais um exemplo disso mesmo. A empresa construiu e agora o executivo tenta atribuir a licença.”
Sandra Pimenta destaca que, neste caso, “está a ser posta em causa a segurança da população envolvente, o que nos preocupa ainda mais”.
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