A Comissão Política da Concelhia do PAN Famalicão, apesar da sua não representação nos órgãos municipais, tem trazido à praça pública várias questões e preocupações referentes ao atual estado de governança do município.
“Na última Assembleia Municipal questionamos o Presidente da Câmara Municipal Mário Passos, relativamente à derrapagem orçamental da renovação da estação rodoviária de Vila Nova de Famalicão, sendo que tal desvio orçamental não foi capaz de considerar a colocação de painéis fotovoltaicos no seu telhado, ou até a instalação de um sistema de recolha de águas pluviais. Relativamente a esta questão as respostas obtidas foram vagas e não direcionadas à pergunta colocada” refere Sandra Pimenta.
A concelhia famalicense, através da voz de Sandra Pimenta, questionou ainda acerca da polémica implementação de uma mega central fotovoltaica no monte de Santa Catarina, onde foram abatidos sensivelmente 300 sobreiros, e ainda sobre os maus cheiros associados à indústria agropecuária em Fradelos.
“Em Outiz, continuamos sem perceber o motivo para que a zona dos penedos, cerca de 2 hectares, tivesse sido classificada como acacial, e tal classificação ter sido aceite pela maioria PSD/CDS, sem qualquer reserva”, destaca Sandra Pimenta. A responsável salienta que Mário Passos referiu que a autorização para o abate e classificação estaria a cargo do ICNF “e, de facto, está”.
“No entanto, também seria importante lembrar que todo o processo de licenciamento tem como interveniente principal a Câmara Municipal, que, com certeza, saberia da existência desta zona de sobreiral dentro do seu território. E por isso, para nós, é incompreensível e inaceitável o que se passou naquela zona”, destaca Sandra Pimenta.
No que diz respeito a Fradelos, o PAN “continua a não entender a inação da Câmara Municipal na resolução deste problema”, tendo questionado o executivo quantas vezes é que este solicitou reunião à Direção Regional Agricultura e Pescas-Norte, ou à Comissão Coordenadora Desenvolvimento Regional.
Sandra Pimenta perguntou ainda a Mário Passos “se teria aproveitado a presença do ministro do Ambiente ou do vice-presidente da Associação Portuguesa do Ambiente, para lhes dizer que tem um grave problema de saúde pública e ambiental em Fradelos, derivado dos maus cheiros, e que apesar das largas centenas de queixas, desde 2016, ninguém apresenta qualquer tipo de preocupação com tal situação”.
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