A Comissão Política Concelhia do PAN apresentou cerca de 70 alterações, no âmbito da consulta pública, ao Plano Municipal de Ação Climática.
Após o executivo ter aceitado a proposta do PAN para prorrogar o prazo de consulta pública, atendendo que o mesmo coincidia com a revisão do PDM, o partido endereçou um conjunto de novas propostas, e alteração de algumas apresentadas, inclusive nos prazos previstos para a sua execução.
“Este Plano não pode servir apenas para cumprir uma obrigação legal, e à semelhança de tantos planos e estratégias municipais ficar na gaveta do executivo liderado por Mário Passos.” refere Sandra Pimenta, porta-voz concelhia.
O partido reforça nas suas propostas a importância de uma maior proteção da área florestal, dos corredores ecológicos e dos meios hídricos; uma “verdadeira aposta” na oferta de transportes públicos e vias de mobilidade suave, como as ciclovias, mas, também, garantir zonas 30 por todo o concelho.
A alimentação e o seu impacto ambiental não ficou esquecida, tendo o partido proposto que se “garantam apoios e adotem ações que promovam uma alimentação mais sustentável, com o incremento das hortas urbanas, e a realização de um plano que combata o desperdício alimentar”.
Na área da energia, o partido apresentou, entre outras, a proposta para a criação de um pacote municipal de apoio ao autoconsumo de energias renováveis, incluindo tecnologias de armazenamento de energias renováveis em pequena escala, para particulares e cooperativas, com apoios de financiamento bonificado e de subsídios a fundo perdido, promovendo, assim, a autonomia energética.
“Depois de termos ouvido o Sr. Vereador do Ambiente, Hélder Pereira, no passado sábado, dizer que querem ser “desafiados”, aqui deixamos um desafio ao executivo, que olhe para as nossas propostas sem preconceitos ideológicos e que as acolham sem receios de ir contra os lobbies económicos instalados no nosso concelho” refere Sandra Pimenta.
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