A Comissão Política Concelhia do PAN denuncia que o executivo liderado por Mário Passos tem negado acesso a informações sobre a construção de uma central fotovoltaica em Gemunde, na freguesia de Outiz. Em comunicado, o partido “lamenta a falta de transparência da Câmara de Famalicão relativamente à instalação de centrais fotovoltaicas no concelho”, uma atitude que “obriga o partido a solicitar informações diretamente às entidades competentes”.
“Recentemente ouvimos o Sr. Presidente da Câmara Mário Passos a falar em má-fé, no âmbito de declarações relativas ao abate dos sobreiros em Outiz. Eu questiono que classificação ele dará ao executivo que lidera, quando não se coloca em discussão pública questões tão pertinentes como a destruição do património ambiental, que nega o acesso à informação e que atua como se se tratasse de uma entidade privada, que não tem de prestar contas aos fregueses”, refere Sandra Pimenta, porta-voz do PAN.
O PAN-Famalicão refere que solicitou às entidades competentes o acesso aos documentos (pareceres e avaliações) relacionados com a instalação da central fotovoltaica em Outiz, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a Associação Portuguesa do Ambiente (APA) e a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).
O partido reforça a necessidade de “tornar público tudo que diga respeito ao concelho” e “não entende este perpetuar de políticas e decisões que ignoram a comunidade, as associações, e os partidos políticos, tenham eles ou não representação local”.
“É bom lembrar que o PAN representa pessoas, pessoas essas que fazem parte da comunidade famalicense e que o executivo teima em deixar de fora”, afirma Sandra Pimenta, acrescentando que “com ou sem representação municipal iremos continuar a fazer o nosso trabalho de oposição, apresentando, como sempre o fizemos, alternativas, sugestões e opiniões”.
“Não estamos aqui agradar à maioria PSD/CDS, estamos aqui para trabalhar pela nossa terra, pelas nossas causas, e por isso iremos questionar e escrutinar o executivo as vezes que forem necessárias”, salienta a responsável.
Comentários