Depois de ter já corrido muita tinta, sobre as “OBRAS NO CENTRO DA CIDADE”, constatei na imprensa local escrita, pequenos textos e de segundo plano, sobre a última prorrogação de prazo (3.ª) concedida para esta obra, para além do prazo legal de 1 ano, apontando-se agora, como sendo a última e cujo final em definitivo, será no mês de Julho.
Num texto que escrevi por volta de julho do ano passado, terei dito que a obra estaria concluída, na melhor das hipóteses, no Verão de 2022. [ver aqui Obras na cidade só estarão concluídas no Verão de 2022]
Verifico agora, “… que tendo em conta o estado das mesmas, muito em especial na zona do antigo Restaurante e Residencial Francesa/Mercado Municipal, daqui até ao cruzamento das Ruas Vasconcelos/Alves Roçadas, miolo onde se encontra em reconstrução indefinida, a edificação onde será realojado o “Quiosque da Mascotinha”, os remates junto da Rotunda D. Sancho I e bem como todas as reparações que se já tornando necessárias …”, que me enganei na previsão que fiz, embora a tenha feito com folga, pensava eu!
Muito provavelmente, pelo Natal, passados mais 15 meses, sobre os doze de prazo que a obra tinha, estará tudo pronto em definitivo.
Faço aqui uma ressalva, e porque imagino que as tarefas da obra contratada, não contemplam esses trabalhos.
Quantos meses mais, andarão os serviços técnicos do Município, a inventar, aplicar e construir barreiras físicas para impedir o estacionamento automóvel anárquico/caótico, que se verifica em cima dos pavimentos que se destinam única e exclusivamente aos cidadãos famalicenses?
Se se tivesse optado por um projeto urbanístico de menor complexidade, mais sóbrio e simples, cumprindo as boas normas de segurança viária (está nos livros da especialidade), a obra custava menos dinheiro, seria executada dentro do prazo contratado e seria muito mais útil aos seus utilizadores.
Repetindo-me, fica mais uma questão, para quem tem competência de responder.
O tempo de cura de uma estrutura de betão armado, é, regulamentarmente de 1 mês (28 dias). O edifício central da Praça D. Maria II, tem a nova cobertura em betão executada há já mais de um mês.
Porque não retiram o escoramento precário que suporta a dita cobertura/consola e acabam aquelas obras até ao final do mês? Será que continua a haver dúvidas sobre a sua estabilidade?
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