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Vila Nova de Famalicão
Sexta-feira, 22 Novembro 2024

Obras na cidade. “Algumas zonas renovadas já apresentam degradação”

Pedras colocadas “à pressa” estão “soltas" e "partidas”, afirma o vereador Eduardo Oliveira, que questionou Mário Passos sobre o estado das obras e as despesas de manutenção. Presidente da Câmara está a aguardar um levantamento sobre os custos.

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Famalicão

Na reunião da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, realizada no dia 10 de fevereiro, o vereador socialista Eduardo Oliveira transmitiu ao presidente da Câmara Municipal, mais uma vez, problemas que tem auscultado junto da comunidade.

O vereador do PS refere que, numa visita que fez recentemente ao centro urbano da cidade de Famalicão, foi abordado por famalicenses relativamente às obras que estão a ser executadas desde outubro de 2020, “que se queixam da degradação que já é visível em algumas zonas já intervencionadas”.

“Concretamente, muitas das novas pedras que foram colocadas em substituição da calçada portuguesa já estão partidas e soltas”, refere Eduardo Oliveira, que quer saber de quem é a responsabilidade.

“A responsabilidade é do consórcio de empreiteiros? A Câmara Municipal (de maioria PSD-CDS) está a prever alguma revisão de preços e mais uma derrapagem? A Câmara Municipal já avaliou o custo anual da manutenção do novo piso dado estarmos perante uma pedra que parte com tanta facilidade?”, questiona o vereador.

“Segundo explicou o Presidente da Câmara, as pedras soltas devem-se à pressa na sua colocação, pois o betão precisaria de 30 dias para ficar em condições. Quanto aos custos, Mário Passos referiu que estava à espera de um levantamento efetuado por técnicos para avaliar o custo” salienta Eduardo Oliveira.

O vereador destaca que, “o que parece, a ‘pressa’ foi uma exigência do município, pois era tempo de eleições e sobravam as queixas das pessoas pelo atraso das obras”. O vereador fez também outros questionamentos, nomeadamente quanto aos custos de manutenção do novo piso em pedra. “Questões ficaram por responder”, refere.

“Obras mal planeadas pela Câmara Municipal, sempre muito preocupada com os calendários eleitorais. Obras que derrapam no custo final (o preço-base foi de oito milhões de euros!…) e no prazo de execução”, lembra Eduardo Oliveira.

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