Neste meu primeiro artigo de 2025, no Notícias de Famalicão, vou ser menos incisivo do que o habitual. Venho falar-vos sobre o poder da iniciativa, ou seja, o ato de sair do sofá ou das caixas de comentários das redes sociais para fazer algo.
Por muito que divirja do Mário (será que devia escolher a Sofia?), Eduardo, Pedro, Sandra, Hélder e outras das figuras da política local, iremos ter muito tempo durante 2025 para mostrar aquilo que nos divide.
Para já prefiro salientar o que nos une, a vontade de apresentar a nossa visão para Famalicão. E ainda mais importante, a disponibilidade para passar das palavras aos atos, enfrentar o povo, as acusações de que somos todos iguais e só queremos tachos e afins.
O CUSTO DA INICIATIVA
No último domingo, voltando da primeira reunião do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal, dei por mim a pensar nas horas que tenho retirado ao trabalho, lazer e convívio com a família para lutar por este projeto, para mostrar aos portugueses que podemos ter um país diferente. Este serviço público, e completamente voluntário, não me livrará de receber as habituais acusações dos heróis do teclado, o “são todos iguais” custa bastante a ouvir.
Contudo, de cada vez que algo em que investimos tempo e trabalho chega a bom porto a alegria é imensa, pequenas vitórias que vão alegrando o caminho. Embora ainda não tenhamos festejado muito, quando no último orçamento de Estado vi algumas medidas aprovadas (uma delas até com apoio de liberais famalicenses).
Felizmente a alegria de defender um país com a ambição de crescer e em que cada um possa ser quem quer ser é superior a todas as contrariedades. Enquanto esta alegria aqui estiver, cá estarei para irritar o poder instalado, lutar por um futuro melhor para Portugal e, este ano, especialmente para Famalicão.
A LUTA PELO PODER
As lutas pelo poder, tantas vezes fratricidas e que colocam pessoas com ideologia similar como inimigos, vão ocorrendo no nosso concelho, como em tantos outros. Ninguém escolhe a vida política se não tiver algum narcisismo e ambição, o que não é necessariamente mau, mas leva a lutas internas intensas que pouco trazem de positivo.
Mais importante, para que queremos o poder? Se for só para empregar meia dúzia de amigos e manter tudo na mesma não existe grande ganho para a sociedade.
Por isto mesmo é que a minha batalha é outra, a batalha de colocar no espaço público ideias inovadoras e necessárias ao progresso do nosso país, concelho ou freguesia. Sei que a capacidade de ganhar eleições para já é limitada, mas conseguir colocar as ideias certas na agenda é outra forma de as ganhar.
Ideias como a necessidade de descer impostos, que infelizmente custa a entrar em quem governa o nosso concelho, ou ainda a necessidade de uma gestão criteriosa do dinheiro público não seriam ouvidas sem o partido em quem invisto tantas horas, dia após dia.
Saibam os famalicenses valorizar o conjunto de ideias que colocarmos na agenda durante este 2025, sem ceder à chantagem de votos úteis em partidos cuja única vontade é manter tudo na mesma, mudando ou não as caras…
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