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Domingo, 9 Março 2025
Paulo Ricardo Lopes
Paulo Ricardo Lopes
Profissional liberal nas áreas de consultoria de gestão, estratégia e mercados financeiros. Coordenador da Iniciativa Liberal Famalicão.

O Poder da iniciativa

Para que queremos o poder? Se for só para empregar meia dúzia de amigos e manter tudo na mesma não existe grande ganho para a sociedade.

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Paulo Ricardo Lopes
Paulo Ricardo Lopes
Profissional liberal nas áreas de consultoria de gestão, estratégia e mercados financeiros. Coordenador da Iniciativa Liberal Famalicão.

Famalicão

Neste meu primeiro artigo de 2025, no Notícias de Famalicão, vou ser menos incisivo do que o habitual. Venho falar-vos sobre o poder da iniciativa, ou seja, o ato de sair do sofá ou das caixas de comentários das redes sociais para fazer algo.

Por muito que divirja do Mário (será que devia escolher a Sofia?), Eduardo, Pedro, Sandra, Hélder e outras das figuras da política local, iremos ter muito tempo durante 2025 para mostrar aquilo que nos divide.

Para já prefiro salientar o que nos une, a vontade de apresentar a nossa visão para Famalicão. E ainda mais importante, a disponibilidade para passar das palavras aos atos, enfrentar o povo, as acusações de que somos todos iguais e só queremos tachos e afins.

O CUSTO DA INICIATIVA

No último domingo, voltando da primeira reunião do Conselho Nacional da Iniciativa Liberal, dei por mim a pensar nas horas que tenho retirado ao trabalho, lazer e convívio com a família para lutar por este projeto, para mostrar aos portugueses que podemos ter um país diferente. Este serviço público, e completamente voluntário, não me livrará de receber as habituais acusações dos heróis do teclado, o “são todos iguais” custa bastante a ouvir.

Contudo, de cada vez que algo em que investimos tempo e trabalho chega a bom porto a alegria é imensa, pequenas vitórias que vão alegrando o caminho. Embora ainda não tenhamos festejado muito, quando no último orçamento de Estado vi algumas medidas aprovadas (uma delas até com apoio de liberais famalicenses).

Felizmente a alegria de defender um país com a ambição de crescer e em que cada um possa ser quem quer ser é superior a todas as contrariedades. Enquanto esta alegria aqui estiver, cá estarei para irritar o poder instalado, lutar por um futuro melhor para Portugal e, este ano, especialmente para Famalicão.

A LUTA PELO PODER

As lutas pelo poder, tantas vezes fratricidas e que colocam pessoas com ideologia similar como inimigos, vão ocorrendo no nosso concelho, como em tantos outros. Ninguém escolhe a vida política se não tiver algum narcisismo e ambição, o que não é necessariamente mau, mas leva a lutas internas intensas que pouco trazem de positivo.

Mais importante, para que queremos o poder? Se for só para empregar meia dúzia de amigos e manter tudo na mesma não existe grande ganho para a sociedade.

Por isto mesmo é que a minha batalha é outra, a batalha de colocar no espaço público ideias inovadoras e necessárias ao progresso do nosso país, concelho ou freguesia. Sei que a capacidade de ganhar eleições para já é limitada, mas conseguir colocar as ideias certas na agenda é outra forma de as ganhar.

Ideias como a necessidade de descer impostos, que infelizmente custa a entrar em quem governa o nosso concelho, ou ainda a necessidade de uma gestão criteriosa do dinheiro público não seriam ouvidas sem o partido em quem invisto tantas horas, dia após dia.

Saibam os famalicenses valorizar o conjunto de ideias que colocarmos na agenda durante este 2025, sem ceder à chantagem de votos úteis em partidos cuja única vontade é manter tudo na mesma, mudando ou não as caras…

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