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Vila Nova de Famalicão
Sábado, 23 Novembro 2024

O jornal na era da Internet

A Internet não matou os jornais nem o jornalismo. E uma democracia não pode viver sem o filtro do jornalista e do jornalismo. De outro modo, com todos sob controlo, a sociedade torna-se bafienta ou mesmo irrespirável.

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Luís Paulo Rodrigues
Luís Paulo Rodrigueshttp://www.luispaulorodrigues.com
É consultor de comunicação. Licenciado em Ciências da Comunicação e da Cultura. Foi jornalista da imprensa local (cofundador do "Cidade Hoje", cofundador e primeiro diretor do "Opinião Pública") e nacional ("Público", "O Comércio do Porto", "Gazeta dos Desportos"). É cofundador do "Notícias de Famalicão". Escreveu o livro “Comunicação – Riscos e Oportunidades”.

Famalicão

A Internet não matou os jornais nem o jornalismo. E uma democracia não pode viver sem o filtro do jornalista e do jornalismo. De outro modo, com todos sob controlo, a sociedade torna-se bafienta ou mesmo irrespirável.

É certo que, nos últimos 30 anos, houve transformações que mudaram o jornalismo. Muitas delas fragilizaram a atividade. Mas uma notícia continua a ser uma notícia. Uma boa entrevista continua a ser uma boa entrevista. E uma boa reportagem continua a ser um género muito lido pelos consumidores de informação.

À dimensão local, assim como à dimensão nacional, o grande desafio que continua a colocar-se ao jornalismo profissional e independente é saber como conciliar aquilo que para muitos parece impossível de conciliar: produzir informação e conseguir retorno publicitário que suporte financeiramente os custos de uma equipa de profissionais, por muito reduzida que seja.

É esse desafio que o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO – um novo projeto editorial para Vila Nova de Famalicão que, enquanto consultor de comunicação, tive o prazer de ajudar a arquitetar – se prepara para enfrentar e vencer.

Para superar essa meta e esse objetivo, deve ser trilhado um caminho de compromisso constante com a comunidade famalicense. Porque é a comunidade que vai ditar o sucesso ou o fracasso deste jornal. Por isso, aqui não cabem agendas escondidas ou vaidades pessoais.

A ideia de ajudar a desenhar um jornal em Famalicão estava guardada há muito tempo. A pandemia da covid-19 ajudou à reflexão e o resultado está agora à disposição de todos.

Informar com rigor e analisar com base no maior número de dados possível é o nosso propósito fundamental. Porque acreditamos no jornalismo responsável.

Famalicão é um conhecido viveiro de jornalistas. Eu orgulho-me de ter escrito de graça no “Jornal de Famalicão”, enquanto ainda estudava no ensino secundário, e de ter estado na fundação do “Cidade Hoje”, em 1986, e do “Opinião Pública”, de que fui diretor entre 1991 e 1993.

Na era da Internet, em que a produção informativa é gigantesca, transformando o espaço mediático numa verdadeira selva, com os leitores perdidos entre tantos toques e cliques, um título chamado NOTÍCIAS DE FAMALICÃO é perfeito. Porque diz claramente ao que vem.

Quem diz notícias, diz opiniões. E este NOTÍCIAS DE FAMALICÃO também faz questão de afirmar a sua independência e pluralidade reunindo à sua volta um naipe de colunistas muito diversificado.

Estarei regularmente nestas colunas para escrever sobre a atualidade local e não só. E também sobre comunicação e marketing, que é a minha área profissional há 35 anos. No resto dos dias, estarei atento e vigilante como mentor do projeto. Acreditem que é desafiante!…

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Luís Paulo Rodrigues
Luís Paulo Rodrigueshttp://www.luispaulorodrigues.com
É consultor de comunicação. Licenciado em Ciências da Comunicação e da Cultura. Foi jornalista da imprensa local (cofundador do "Cidade Hoje", cofundador e primeiro diretor do "Opinião Pública") e nacional ("Público", "O Comércio do Porto", "Gazeta dos Desportos"). É cofundador do "Notícias de Famalicão". Escreveu o livro “Comunicação – Riscos e Oportunidades”.
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