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Vila Nova de Famalicão
Domingo, 22 Dezembro 2024

O bem-estar e o desenvolvimento de Famalicão dependem de nós. Escolha ter vez e voz. Vote

O bem-estar e o desenvolvimento de Famalicão são objetivos permanentes que podemos influenciar através do nosso voto livre e consciente. Nunca os famalicenses tiveram tantas opções de escolha como nestas autárquicas.

6 min de leitura
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Priscilla Rabelo
Priscilla Rabelo
Diretora do Notícias de Famalicão

Famalicão

É inédito! Vila Nova de Famalicão nunca teve tantos candidatos à presidência da Câmara como em 2021. E isso é mais que saudável para a democracia.

São sete candidaturas. Por um lado, mais opções para escolher a governança, por outro mais oposição, o que é muito importante. Uma oposição atuante denuncia erros e omissões e isso é salutar, pois ajuda a minimizar falhas e a gerir melhor o que é de todos nós.

É de lamentar que tantos almejem absolutismos e perpetuidades. Com a saúde da democracia, ganhamos todos.

É muito importante reduzir a abstenção. Uma das lições que temos aprendido com a realidade que temos vivido em Famalicão é a importância de ter vez e voz sobre o que se passa no concelho.

O bem-estar e o desenvolvimento de Famalicão são objetivos permanentes que podemos influenciar através do nosso voto livre e consciente. Nunca os famalicenses tiveram tantas opções de escolha como nestas autárquicas.

Aos nossos leitores, recomendo que não fiquem em casa e escolham quem irá representá-lo nos órgãos autárquicos. Assegurem-se de que votam em quem planeia e decide a pensar no bem comum todos os dias do ano e não naqueles que só se lembram de nós de 4 em 4 anos.

OS SETE CANDIDATOS

Em Vila Nova de Famalicão, o presidente da Câmara não é recandidato. Paulo Cunha está na campanha ao lado de Mário Passos, mas depois vai cuidar da própria vida – segundo o próprio, sai da política municipal para regressar às funções de professor e advogado.

Ou seja, o candidato que for eleito presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão fará a estreia na função. Isso não é qualidade nem defeito. É a realidade.

Exercendo funções de vereador há mais de uma década, esperava-se mais de Mário Passos do que ser um candidato que parece ter como única preocupação as recorrentes menções e colagens a Paulo Cunha.

Ao longo das ações de pré-campanha e campanha, Mário Passos não apresentou nada que não seja a continuidade de Paulo Cunha. Aliás, quando questionado sobre as diferenças entre ambos, faz questão de salientar as semelhanças: “Somos muitíssimo iguais. Há quem pense que nós somos da família.”

Inclusive, esta semana foi distribuído nas caixas de correio dos famalicenses um folheto (e divulgado nas redes sociais) com as fotografias de Paulo Cunha e Mário Passos com um texto assinado por… Paulo Cunha. A estratégia é fazer com que os votos de Paulo Cunha de há quatro anos sejam transferidos para Mário Passos… Será que vai funcionar?

Eduardo Oliveira, além de candidato à presidência da Câmara Municipal, é o líder da concelhia do PS. Está a desempenhar com êxito a missão de unificar o partido, que vai a eleições com candidaturas em todas as 34 juntas de freguesia do concelho, encabeças por militantes e independentes.

O candidato do Bloco de Esquerda é Paulo Costa. Dirigente concelhio e deputado na Assembleia Municipal há dois mandatos, está a estrear-se agora na corrida ao executivo.

No entanto, não são apenas os candidatos que estão a estrear nas autárquicas deste ano. Há três partidos concorrem pela primeira vez: Chega!, Iniciativa Liberal e PAN.

O candidato do Chega! é Victor Meira de Sousa, fundador do núcleo do partido em Famalicão, líder da concelhia e conselheiro nacional. Com cerca de um ano de implantação em Famalicão, Victor Meira conseguiu mobilizar pessoas e lançar candidaturas em cinco freguesias.

A Iniciativa Liberal tem obtido votações crescentes em Famalicão. Foram três eleições no espaço de dois anos e o partido aumentou em sete vezes o número de votos no concelho. O candidato é José Bilhoto, descendente de uma família com nomes importantes na história do CDS.

Braga é o distrito onde o PAN mais cresceu. Nas últimas eleições legislativas, o número de votos mais que triplicou no distrito. A candidata é Sandra Pimenta, responsável pela implementação do partido em Famalicão e líder da concelhia. Filiada ao PAN desde 2017, pertence às comissões políticas distrital e nacional.

De todos os candidatos, o único que não está a concorrer pela primeira vez ao cargo é Miguel Lopes, da CDU, que já foi candidato em 2013. Miguel regressa à atividade política após ter sido três vezes presidente da Junta de Riba de Ave. Sempre concorreu nas listas da CDU, mas não é militante.

MAIS PROGRAMAS, MENOS PROMESSAS

A campanha eleitoral termina hoje.

É desejável eleitores estejam atentos e analisem propostas dos candidatos e, claro, verificando se promessas anteriores foram cumpridas. Nada adianta nada apresentar um ótimo programa eleitoral se as propostas não se tornam realidade.

Eleitores, não existe boa decisão sem conhecimento e informação. Este é o ponto de partida para que sejam feitas boas escolhas.

DEBATE

Como já havíamos noticiado, o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO promove um debate com os candidatos à presidência da Câmara de Famalicão. É o último debate antes das eleições deste domingo.

O debate será transmitido hoje, sexta-feira, às 19h.

E mais uma vez: se ainda está na dúvida sobre votar ou não, vote!

Grande parte das decisões que afetam o seu dia a dia e também o seu futuro são tomadas pelos órgãos autárquicos. É fundamental ter voz ativa na escolha de quem estará à frente do destino das Assembleias de Freguesia, da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal.

É muito mais provável que venha a arrepender-se de não ter votado do que o contrário. Escolha um dos sete e vote.

PÓS-ELEIÇÃO

Liberdade e respeito não são apenas palavras bonitas, nem podem ser usados apenas quando convém. Pessoas e instituições têm direitos e não devem ser tratados como quem mendiga favores, nem alvos de coação.

Vença quem vencer as eleições, o que se espera é que, numa democracia europeia, no ano de 2021, valores fundamentais como pluralidade e independência sejam não apenas respeitados, como valorizados.

Usar a “lei da rolha” é sinal de fraqueza!

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Priscilla Rabelo
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