Há uma novidade no encontro da rua Adriano Pinto Basto com a rua Santo António. Tratam-se de elementos decorativos, nomeadamente cinco vasos gigantes, que ficam de ambos os lados do encontro das duas ruas.
No entanto, no total, serão muitas mais as peças decorativas a ser instaladas. Um contrato a que NOTÍCIAS DE FAMALICÃO teve acesso revela que a Câmara de Famalicão adquiriu 31 floreiras em chapa de ferro, sendo 12 floreiras com custo unitário de 920,69 euros e 19 floreiras com custo unitário de 467,67 euros. No total, o contrato tem o valor de 24.518,83 euros incluindo o IVA à taxa legal em vigor.
Há ainda um outro contrato para aquisição de floreiras, dessa vez em betão, no valor 19.965,00 euros mais IVA, que contempla a aquisição de 49 peças com custos unitários entre os 365 e os 430 euros.
Pela localização é percetível que as peças recém-colocadas no encontro das ruas Adriano Pinto Basto e Santo António têm outras funções para além de meramente decorativas. Os novos elementos servem também de delimitadores do espaço, impedindo que carros fiquem mal estacionados – uma situação recorrente naqueles espaços.
As obras de reabilitação que estão a ser realizadas na área central da cidade, abrangendo a Praça D. Maria II até ao Campo Mouzinho de Albuquerque, tem o valor de cerca de oito milhões de euros.
O contrato foi assinado no dia 30 de junho de 2020 com prazo de execução de 365 dias. Entretanto, em novembro de 2021 a Câmara de Famalicão aprovou o alargamento do prazo por 120 dias. Assim, a nova data para a conclusão das obras é 30 de abril.
As obras de reabilitação tem comparticipação do Norte 2020, através do programa FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
RUAS DE TRÂNSITO PARTILHADO
Recorde-se que com as obras de reabilitação do centro urbano, várias ruas, até então destinadas exclusivamente ao trânsito de veículos, passaram a ser de trânsito partilhado com peões. É o caso, por exemplo, da rua José Azevedo Menezes e da rua do Ferrador.
Inseridos em zona residencial os arruamentos de via partilhada – ou seja, sem separações físicas de nível entre os espaços destinados aos diferentes modos de deslocação – têm legislação própria, que faz parte do Código da Estrada.
Comentários