Milhares de vacinas contra a covid-19 ficaram inutilizadas no Centro de Vacinação de Vila Nova de Famalicão, a funcionar em Vale S. Cosme, nas antigas instalações da Escola Didáxis, que agora são propriedade municipal.
O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, fala em 3.500 vacinas perdidas, mas o secretário de Estado Adjunto e da Saúde refere que foram cerca de 5.000 vacinas. São milhares de vacinas destruídas. E o Ministério da Saúde já abriu um inquérito para apurar as responsabilidades sobre o ocorrido.
As vacinas, que necessitam de um sistema de refrigeração, ficaram inutilizadas devido uma interrupção de energia elétrica que se verificou apenas no local onde estavam armazenadas e não em todo o edifício. Eram vacinas da AstraZeneca e da Pfizer. A falha de energia aconteceu entre as 22h45 da noite de ontem, 20 de abril, e as 8h00 da manhã desta quarta-feira, dia 21.
O centro de vacinação funciona num edifício disponibilizado pela Câmara Municipal. Em declarações à comunicação social, Paulo Cunha disse que “a falha energética foi circunscrita ao espaço onde está a funcionar a vacinação e, inclusivamente, onde estão armazenadas as vacinas”, acrescentando que “quem está no exterior da sala não tem nenhum sinal do que está a acontecer”.
Nesta quarta-feira, o Centro de Vacinação de Famalicão abriu as portas às 10h00 e, de acordo com informações da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, desde então já vacinou cerca de 300 pessoas.
Devido à inutilização de milhares de doses, o centro de vacinação precisou de receber vacinas vindas de outros agrupamentos de centro de saúde como, por exemplo, de Braga.
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