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Sexta-feira, 27 Dezembro 2024

Mário Passos reconhece que A Eléctrica “é um exemplo de empreendedorismo e resiliência”

Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, no jantar de gala do centenário da empresa fundada em 1924 por António Dias da Costa.

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Famalicão

“Tínhamos a obrigação histórica de celebrar o centenário da empresa e homenagear todos aqueles que contribuíram para que ‘A Eléctrica’ tenha chegado até aqui.”

Foi desta forma que Carlos Correia, CEO da A Eléctrica, e neto do fundador António Dias da Costa, explicou a realização do jantar de gala com que assinalou o centenário da empresa, na última sexta-feira, num restaurante da freguesia do Louro, concelho de Vila Nova de Famalicão.

“Trabalhar numa empresa centenária traz um acréscimo de responsabilidade. Temos a obrigação de preservar o legado de profissionalismo e seriedade conquistado. Tal implica um grau de exigência ainda superior em tudo o que fazemos”, afirmou Carlos Correia, perante cerca de uma centena de pessoas, onde se destacavam o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, o vereador da Economia, Augusto Lima, os deputados famalicenses Eduardo Oliveira e Jorge Paulo Oliveira, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão, Xavier Ferreira, entre outros parceiros, trabalhadores, clientes, fornecedores e familiares.

Jantar de gala com que assinalou o centenário da empresa na passada sexta-feira. Fotografia AE/DR

Depois do lançamento do livro “Cem Anos de Superação – A Eléctrica 1924-2024”, da autoria do consultor de comunicação Luís Paulo Rodrigues, em dezembro último, o jantar de gala do centenário foi o segundo grande evento para celebrar os 100 anos da empresa famalicense.

“ANOS DOURADOS DE FAMALICÃO”

“Sou um presidente da Câmara privilegiado e satisfeito por existirem muitas empresas, não tão longas como A Eléctrica, mas com esta capacidade de se superarem dia após dia, uma capacidade de resiliência enorme”, afirmou, o edil famalicense Mário Passos, que incluiu os bons resultados de A Eléctrica naquilo que considerou serem “os anos dourados de Vila Nova de Famalicão”, em função de o concelho liderar as exportações no norte do país.

Presidente da Câmara ofereceu salva em prata. Fotografia AE/DR

“A Eléctrica é um bom exemplo de empreendedorismo e o símbolo de muitas outras empresas no concelho, através da sua história, da sua resiliência e da insatisfação constante”, frisou Mário Passos.

DA ENERGIA À METALOMECÂNICA

A Eléctrica foi fundada no dia 16 de fevereiro de 1924, por António Dias da Costa, para comercializar instalações elétricas e mais tarde distribuir energia elétrica em torno da vila de Famalicão. Mas “A Eléctrica” possuía atividades diversificadas, designadamente o comércio, aluguer e reparação de automóveis.

Mais tarde foram sendo acrescentadas outras atividades como a estação de serviço e o mítico Restaurante Íris, a comercialização de materiais de construção, de eletrodomésticos, a fabricação de bombas centrifugas e, finalmente, aquela que é a atividade principal desde os anos de 1960: a conceção, fabricação e montagem de soluções para a pintura de superfícies e secagem.

José Miranda, Rosa Dias da Costa e Carlos Correia. Fotografia AE/DR

“Nas últimas décadas, a “A Eléctrica” decidiu estrategicamente concentrar o foco da sua atuação na área em que era mais diferenciadora. Essa foi a forma encontrada para poder agregar recursos para possibilitar uma melhoria continua. Para poder apresentar ao mercado soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas e possuir um serviço adequado às necessidades dos clientes”, explicou Carlos Correia, afirmando que a família de A Eléctrica continua a trabalhar diariamente para “fazer melhor do que no dia anterior”.

“RESULTADOS POSITIVOS”

Uma receita de sucesso, tanto mais que, frisou o CEO de A Eléctrica, “os números têm sido positivos em termos de volume de vendas e de resultados”. “Sabemos que esses resultados acontecem devido ao esforço e dedicação dos colaboradores, mas também na aposta na inovação, na investigação e no desenvolvimento”, sustentou.

Para que isso aconteça, A Eléctrica tem privilegiado a ligação aos centros de investigação, como o Centi – Centro de Nanotecnologia, o CVR – Centro de Valorização de Resíduos, a Universidade do Minho e outras entidades.

Consciente das enormes mudanças tecnológicas que estão para chegar à indústria metalomecânica, nomeadamente em função da aplicação da inteligência artificial, o CEO de A Eléctrica sabe que “há princípios básicos que serão mantidos”. E especificou: “Trabalho, dedicação, formação, inovação e adaptação”. “Foi assim nos últimos 100 anos e estou convencido que ainda continuará a ser nas futuras gerações”, realçou Carlos Correia.

OS PRÉMIOS AE

A gerência de A Eléctrica agraciou a fidelidade dos seus colaboradores com prémios para os trabalhadores com 10 anos ou mais de ligação à empresa. O destaque da noite aconteceu quando duas pessoas “que atravessaram já muitos ventos e muitas marés” foram distinguidas por mais de 40 anos na “A Eléctrica”: Elisa Lopes, responsável pela contabilidade, e José Luís Miranda, diretor fabril.

O advogado Pedro Machado Ruivo e o médico Adolfo Queirós receberam o Prémio AE Honorário, enquanto os gerentes Carlos Correia e Rosa Clara Dias da Costa, o diretor fabril José Luís Miranda e os antigos quadros da empresa Eduardo Sá e Carlos Domingues foram agraciados com o Prémio AE Prestígio.

Câmara Municipal agraciada com lembrança alusiva ao centenário. Fotografia AE/DR

A Associação Empresarial de Portugal, a Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão e a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão receberam o Prémio AE Institucional.

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