Tem sido prática comum da coligação “Mais Ação. Mais Famalicão”, liderada por Mário Passos, fomentar a esperança com promessas políticas que nunca cumprem, mas há outro jogo por detrás dessa velha tática.
Para quem não anda distraído, o cinismo de muitas decisões tem só uma prioridade: “apanhar o voto” do famalicense.
A estratégia de Mário Passos revela um padrão perturbador, fica claro que o Presidente tenta fabricar uma legião de votantes fiéis, transformando assim os famalicenses em “máquinas de voto”.
Não é preciso ser um especialista para notar a discrepância entre as promessas feitas, promessas cumpridas e as promessas que só aparecem em papel pela milionésima vez apenas para impressionar com a expressão “Para o ano é que é!”
Assim se foi aguentando este tempo todo e cada minuto que se passa com este executivo no leme é uma oportunidade perdida para todos nós.
Já todos sabemos que Mário Passos está desesperado para conseguir votos para uma nova eleição (que não vai ter), e faz de tudo para o conseguir.
Para ele vale tudo, vale explorar a fé dos fiéis com o passeio a Fátima, vale gastar milhões sem razão aparente de melhoria com festas, vale inaugurar obras atrás de obras mesmo que estas ainda não tenham terminado, vale entregar a cidade a grandes cadeias de supermercados, vale a vergonha de arrasar o Monte de Santa Catarina para colocar painéis, vale publicitar a poluída praia fluvial de Arnoso Santa Maria e depois fugir das responsabilidades.
Para o executivo, fazer o que é preciso pode esperar e infelizmente temos muitos exemplos: infraestruturas degradadas, património histórico abandonado, a falta de políticas habitacionais eficazes, a ausência de uma visão clara para a sustentabilidade ambiental e a falta da assunção de responsabilidades.
Estes são apenas alguns exemplos como a falta de critério e responsabilidade está enraizada neste executivo.
Os problemas reais das pessoas são o incómodo menor para Mário Passos, o que o preocupa é gastar enormes quantidades de dinheiro em festas, inventar prémios honrosos para a cidade e promover-se como o “salvador” de Famalicão.
Esse “salvador” está a levar a nossa cidade para um buraco financeiro a passar os 20 milhões de euros.
O executivo tem solicitado milhares de euros à banca financiados a 20 anos, para fazer saneamento e algumas obras nas freguesias que estão ao abandono.
Todos nós vamos pagar por muito tempo os excessos e falta de rigor deste executivo.
Prudência e capacidade são palavras desconhecidas naquele executivo.
Não temos um Presidente comprometido com o bem-estar dos famalicenses, o que vemos é um político mais preocupado em manter o seu império eleitoral intacto, do que em construir um Famalicão próspero e inclusivo.
No entanto, em vez de enfrentar esses desafios de frente, Mário Passos parece desviar o foco para inaugurações superficiais, eventos e promessas vazias que servem apenas para aumentar a sua popularidade a curto prazo.
Fica a sensação de que as verdadeiras necessidades da população são varridas para debaixo do tapete. Os problemas da população são um incómodo menor comparado com o verdadeiro objetivo de Passos, que é estar colado à cadeira do poder.
A população não pode ser tratada como simples “máquinas de votos”.
A fábrica de votos pode funcionar por um tempo, mas a paciência dos famalicenses tem limites.
Temos um Presidente de Câmara que faz política como há 40 anos, oferecendo “brindes” como passeios com o dinheiro de todos nós.
A menos de um ano das eleições já anda atrás do voto, estou certo de que os famalicenses vão retribuir esse gesto com um belo par de “patins”.
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