Mário Passos destinou para publicidade institucional do Município de Famalicão nos meios de comunicação social local um montante maior do que Paulo Cunha.
O orçamento de Mário Passos é maior e não apenas pelo valor global do concurso. Também é maior porque há menos lotes a concurso. Ou seja, serão menos meios de comunicação a receber verba publicitária municipal que é maior do que antes.
O prazo para participar no concurso, com valor superioe a 200 mil euros, terminou na passada sexta-feira. O NOTÍCIAS DE FAMALICÃO não foi incluído nesse “bolo publicitário” atribuído pela Câmara de Famalicão para alguns meios de comunicação do concelho.
De referir que, além do concurso, a Câmara de Famalicão também recorre a outras formas de contratação de publicidade institucional (ajuste direto, etc.). Embora seja um recurso mai usado com imprensa regional e nacional, o mecanismo também tem sido utilizado com meios locais.
A Câmara de Famalicão alega que não faz publicidade em jornais digitais. Uma situação que não corresponde à realidade. Uma simples visita a alguns sites de meios de comunicação comprova isso.
A realidade é o que é. Não há jargão burocrático que altere isso.
Além disso, as especificações técnicas dos dois maiores lotes do concurso (86.770,00€ + IVA cada um deles) incluem a publicidade em portal digital.
Este não é o único ponto polémico. O edital lançado por Mário Passos tem um lote a menos do que o último concurso lançado por Paulo Cunha. Trata-se do lote cujos critérios fixados eram preenchidos pelo jornal mais antigo do concelho, o Jornal de Famalicão.
Nas palavras da diretora do semanário, trata-se de um “um ato verdadeiramente atentatório para a liberdade de expressão e para a própria democracia local”.
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