Tendo por base a “Saúde Mental nos Jovens. Que desafios? Que respostas?”, a temática escolhida para o ano letivo em curso do Programa desenvolvido pela Assembleia da República, as iniciativas decorreram nas instalações daqueles estabelecimentos de ensino e contaram com a participação de dezenas de alunas e de alunos.
O deputado famalicense vincou junto dos jovens estudantes “a necessidade de promover a literacia em saúde, contrariar o estigma associado à doença mental e manter hábitos sociais e emocionais que promovam e protejam a Saúde Mental”.
Jorge Paulo Oliveira alertou que “investigações recentes, tanto a nível nacional como internacional, revelam uma maior incidência de problemas de Saúde Mental entre os jovens, circunstância particularmente preocupante, uma vez que há indicadores que vão no sentido de que a exposição a fatores de risco na infância e na juventude aumenta a probabilidade de desenvolvimento de perturbação mental no adulto”.
O social-democrata apelou aos jovens que contribuíssem para a “promoção de climas escolares salutares, apontando as relações abusivas, a violência no namoro, o bullying, a cyberbullying, a discriminação ou exclusão social, entre outros, como fatores com fortíssimo impacto na sua saúde mental”.
Recorde-se que Portugal é o 2º país da Europa com a taxa mais elevada de prevalência de doenças do foro psiquiátrico e da Saúde Mental. Um em cada cinco portugueses apresenta uma perturbação mental, sendo as mais prevalentes a ansiedade (16,5%) e as perturbações do humor (7,9%). A prevalência das perturbações mentais entre as crianças e adolescentes até aos 18 anos de idade tem aumentado nos últimos anos.
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