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Vila Nova de Famalicão
Domingo, 22 Dezembro 2024

Hospitais e centros de saúde vão funcionar em rede em Famalicão, Santo Tirso e Trofa

Vai nascer a Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave. É fruto da fusão dos Agrupamentos de Centros de Saúde e do Centro Hospitalar. O objetivo é integrar e melhorar os cuidados de saúde.

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Famalicão

Estão em fase de conclusão os trabalhos para a criação da Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave, que vai resultar da fusão do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) e do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA),que tem unidades em Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso. A informação já tinha sido avançada pelo NOTÍCIAS DE FAMALICÃO em fevereiro. [ver aqui Famalicão vai integrar Unidade Local de Saúde do Médio Ave]

A Direção Executiva do SNS (DE-SNS) informa a ULS do Médio Ave é uma das oito que estão “se encontram a terminar os processos, até ao final do mês de abril”. Com a criação da ULS do Médio Ave a gestão dos cuidados de saúde primários e os cuidados de saúde hospitalares ficará a cargo de uma única organização. As unidades hospitalares e os centros de saúde dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa vão funcionar em rede, facilitando, assim, a vida das pessoas ao nível dos seus cuidados de saúde.

No país, o Serviço Nacional de Saúde passará a dispor de 27 Unidades Locais de Saúde, que irão assegurar respostas em saúde a mais de 50% da população portuguesa. Para a DE-SNS isso representa “uma dimensão profunda na construção de instrumentos de planeamento e organização do SNS, com relevantes ganhos em saúde, através da otimização e integração de cuidados, da proximidade assistencial, da autonomia de gestão, do reforço dos cuidados de saúde primários, sempre com o foco nos utentes”.

A DE-SNS considera que é “fundamental promover a integração, com maior proximidade das instituições, numa mesma área geográfica, melhorando a participação dos cidadãos, das comunidades, dos profissionais e das autarquias na definição, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, maximizando o acesso e a eficiência do SNS”.

O plano de negócios das novas ULS inclui “a análise dos impactos clínicos e financeiros desta forma de organização, assegurando os ganhos em saúde gerados pela integração de cuidados, pela proximidade das decisões, pelo incremento da autonomia das novas instituições, promovendo os cuidados de saúde primários como a base do sistema, fornecendo os meios e os recursos necessários para a sua missão”.

“Dez anos depois da criação da última ULS, assiste-se agora a uma revolução neste processo, liderada pela DE-SNS, que irá acompanhar o processo de conclusão das Administrações Regionais de Saúde (ARS), o qual deverá estar terminado até final do ano de 2023”, salienta.

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