Com o arranque da modalidade de ensino à distância a partir desta segunda-feira, 8 de fevereiro, como alternativa de recurso ao ensino presencial, a Escola Profissional Cior, de Vila Nova de Famalicão, procedeu ao desmantelamento de algumas salas de informática para distribuir os respetivos equipamentos informáticos pelos seus alunos mais carenciados.
A escola repete, assim, a iniciativa que realizou no passado ano letivo, durante o primeiro confinamento, quando também foi implementado o ensino à distância como medida de contenção da pandemia da covid-19.
“Ninguém pode ficar para trás”, explica José Paiva, diretor pedagógico da Escola, justificando a iniciativa da escola como uma “questão de consciência educativa, cívica e de responsabilidade social”.
“Nada pode substituir o ensino presencial, ato maior da dinâmica educativa e do processo de ensino e aprendizagem em termos vivências, metodologias, estratégias, avaliação e resultados”, salienta o diretor pedagógico da escola, acrescentando que “é necessário reforçar práticas de inclusão e de solidariedade através de todos os meios ao nosso alcance”.
A maior preocupação são os alunos mais desamparados, em situação de maior vulnerabilidade. E os tipos de vulnerabilidade são os mais diversos.
Neste contexto de ensino à distância, a Cior elaborou um manual de apoio aos alunos e encarregados de educação contendo boas práticas, conselhos, normas e recomendações no sentido de aproveitar e potenciar este momento de ensino alternativo, centrado maioritariamente nas aulas teóricas.
Em todo este “complexo e desafiante processo logístico” a Cior agradece o apoio da Câmara Municipal de Famalicão que disponibilizou ligações à Internet para os alunos carenciados indicados pela escola.
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