“Fiquei encantado com a atenção e curiosidade das crianças e com o interesse dos idosos enquanto ia fazendo obra, fazendo um cesto”, disse o artesão cesteiro Manuel Ferreira, de Sezures, no final de uma Oficina de Cestaria, realizada, na passada semana, no Centro de Apoio Comunitário da ENGENHO.
Esta foi a primeira de várias oficinas que irão decorrer na instituição trazendo os artesãos locais, os seus ofícios e produtos/artefactos como valores patrimoniais e referências identitárias e culturais das comunidades locais.
“Simultaneamente, e para além da divulgação e valorização deste património, proporcionam-se boas práticas e momentos convívio, diálogo e aprendizagem intergeracionais, com o despertar da curiosidade e do gosto para as crianças e o estimular da memória para os idosos”, justifica o presidente da direção, Manuel Augusto de Araújo.
Nesta oficina participaram os utentes das respostas sociais da infância e do Centro de Dia. Nas próximas edições, pelos diferentes equipamentos sociais da ENGENHO passarão tecedeiras, tamanqueiros, jugueiros, carpinteiros e outros artesãos, numa dinâmica que poderá impulsionar possíveis e desejados projetos inovadores para a comunidade.
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