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Vila Nova de Famalicão
Domingo, 22 Dezembro 2024

Empresário Carlos Vieira de Castro será homenageado a 13 de julho

Casa da Memória Viva pretende agradecer-lhe pelo que tem feito pela “economia, a coesão social e a projeção de Vila Nova de Famalicão no mundo”.

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Famalicão

O empresário e filantropo famalicense Carlos Vieira de Castro vai ser homenageado no próximo dia 13 de julho, em Vila Nova de Famalicão, por iniciativa da associação local Casa da Memória Viva (CMV). Haverá um recital da Banda de Música de Famalicão, às 12 horas, na Igreja Matriz (nova), e um almoço, uma hora depois, no Centro Pastoral de Santo Adrião, localizado nas imediações.

Os promotores pretendem abrir espaço para que, a pouco mais de um mês de completar 76 anos de vida, Carlos Vieira de Castro “sinta o reconhecimento dos seus conterrâneos e da comunidade famalicense, pelo contributo que há muito dá, como cidadão e empresário, para a economia, a coesão social e a projeção de Vila Nova de Famalicão no mundo”, assinala Carlos de Sousa, presidente da direção da CMV.

No seu entender, depois de o homenageado ter passado a ser, em 2018, cidadão honorário do Município e de as várias instituições que tem servido ao longo da vida, como fundador e ou dirigente, lhe terem prestado tributo, “é hora de as pessoas a quem ele tem ajudado se juntarem e dizerem, a uma só voz: “Obrigado!”.

Neste contexto, prossegue, a CMV serve apenas de “plataforma agregadora” e de “meio para a concretização de um objetivo”. Como anteriormente aconteceu com três personalidades famalicenses, tidas, pela associação, como “cidadãos exemplares e referências de generosidade e altruísmo” – a enfermeira obstetra Miquelina Peixoto, o médico pediatra Miguel Machado e a advogada Margarida Malvar – o evento do próximo dia 13 de julho tem em vista “realçar o exemplo de um famalicense profundamente humanista, com uma rara sensibilidade social, e que tem sido um farol de cidadania em prol da igualdade de oportunidades e da inclusão na nossa comunidade”, considera Carlos de Sousa.

O recital da Banda de Música de Famalicão – instituição famalicense que colabora de perto com os promotores da homenagem e a que Carlos Vieira de Castro há muito está ligado – é de entrada livre, mas os lugares sentados estão condicionados à lotação da Igreja Matriz (nova). A participação no almoço tem o custo associado de 35 euros, sendo necessária inscrição prévia no site www.memoriaviva.pt, ativo a partir do próximo fim de semana. Para mais informações, deve ser usado o n.º 925719597.

A Casa da Memória Viva foi criada há cinco anos e tem como propósito essencial a “salvaguarda e valorização da memória na, da e pela comunidade famalicense”. Em conformidade, tem privilegiado as ações de sensibilização e informação da opinião pública local sobre a prevenção e os impactos das formas mais comuns de demência, assim como a capacitação de cuidadores e familiares de pessoas em défice cognitivo. Vem pugnando igualmente pela salvaguarda e valorização da memória identitária de Vila Nova de Famalicão.

EMPRESÁRIO E FILANTROPO

Carlos Henrique Azevedo Vieira de Castro, por seu lado, é o principal acionista e presidente do Conselho de Administração da Vieira de Castro – Produtos Alimentares, SA, dedicando-se, nos anos mais recentes, a um projeto familiar na área vitivinícola, em Melgaço.

Em 1968, com apenas 20 anos de idade, integrou pela primeira vez a Direção dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, à qual presidiu entre 1994 e 2006. Nessa qualidade, teve assento na Direção da Liga dos Bombeiros Portugueses, entre 1998 e 2006, e da Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga, entre 1995 e 2006. A sua dedicação à causa dos bombeiros mereceu-lhe, de resto, o reconhecimento das corporações de Voluntários de Famalicão e Famalicenses; de Barcelos e Barcelinhos; de Esposende e Fão; e de Celorico de Basto. Estas sete instituições atribuíram-lhe o estatuto de sócio benemérito ou honorário.

Foi também já distinguido pelo Lions Clube de Vila Nova de Famalicão, de que foi um dos fundadores, e pela Lions Club International Foundation.

De igual modo, em 2017 o Rotary Club de Famalicão homenageou-o pelo seu percurso empresarial, de que faz parte igualmente a atividade desenvolvida enquanto administrador da AESBUC – Associação para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, entre 1998 e 2006.

Esteve ainda ligado, como dirigente local, à Liga Portuguesa Contra o Cancro, ao Círculo de Cultura Famalicense, de que foi fundador, em 1986, e ao CDS/PP. Foi também fundador e integra os corpos sociais da Mais Plural, IPSS sedeada em Gavião.

Todavia, o Grupo Recreativo Musical – Banda de Famalicão é a instituição a que se dedica há mais tempo, tendo ocupado, desde 1968, vários cargos nos respetivos corpos sociais. Ao seu apoio mecenático e ao amor à Banda de Famalicão se ficam a dever, nomeadamente, o seu reapetrechamento instrumental, o que faz com que o nível artístico se mantenha elevado e a instituição consiga reter o talento de várias gerações de músicos.

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