14.1 C
Vila Nova de Famalicão
Sábado, 23 Novembro 2024

Eduardo Oliveira reúne com ministro da Saúde e defende maternidade. Setembro trouxe 135 bebés

O deputado apresentou ao ministro da Saúde dados recentes sobre a maternidade e defende que não seja encerrada.

3 min de leitura
- Publicidade -

Famalicão

Nasceram 135 bebés na maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, em Famalicão, no passado mês de setembro. A informação foi avançada pelo deputado Eduardo Oliveira, esta sexta-feira. “É um número recorde, que, acredito, sinaliza uma tendência de aumento no número de partos que se irá consolidar”, refere o deputado.

Eduardo Oliveira refere que reuniu, esta terça-feira, com o ministro da Saúde. Estiveram presentes na reunião com Manuel Pizarro os demais deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, da qual Eduardo Oliveira faz parte, e o relatório elaborado pela Comissão para Reforma das Maternidades foi um dos assuntos em discussão.

“Hoje, sexta-feira, questionei, por escrito, o sr. ministro da Saúde sobre as notícias que dão conta da possibilidade de um eventual encerramento da maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave, em Vila Nova de Famalicão”, informou Eduardo Oliveira.

O deputado refere ter apresentado ao ministro da Saúde dados recentes sobre a maternidade que serve a população de três concelhos (Famalicão, Trofa e Santo Tirso), o que representa cerca de 250 mil pessoas, entre eles que no último mês de setembro nasceram 135 bebés no serviço de obstetrícia de Famalicão.

“Conheço muito bem a qualidade do trabalho de excelência desenvolvido na maternidade de Famalicão e a sua importância para o concelho e para a região e, por isso, defendo que a maternidade do Centro Hospitalar do Médio Ave não seja encerrada e continue a ser uma referência no Serviço Nacional de Saúde (SNS), em prol do nosso compromisso com a população”, salienta Eduardo Oliveira.

NOTÍCIAS PREOCUPAM

A 19 de setembro vieram a público as primeiras notícias sobre a possibilidade de encerramento da maternidade de Famalicão no âmbito da reorganização da rede de urgências de obstetrícia e blocos de partos. A notícia foi avançada pela Renascença e informava que o documento elaborado pela Comissão para Reforma das Maternidades estava pronto e seria entregue ao ministro em breve.

O assunto suscitou preocupação e foi objeto de diversas iniciativas. O deputado Eduardo Oliveira foi o primeiro a se manifestar sobre o assunto, lembrando que é “apenas um estudo e que ainda sequer tinha sido entregue ao novo ministro”. Horas depois o presidente da Câmara de Famalicão Mário Passos, em declarações aos jornalistas, referiu estar “perplexo”. Nos dias que seguiram o eventual encerramento da maternidade de Famalicão foi objeto de comunicados, visitas e moções da Iniciativa Liberal, CDS, CDU, PS e PSD.

O relatório elaborado pela Comissão para Reforma das Maternidades já foi entregue e o Ministro da Saúde que garantiu ontem, em entrevista à RTP3, que nenhum serviço de obstetrícia e blocos de partos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde irá encerrar até ao final de 2022. “Não estou concentrado no tema encerramento de maternidades mas no tema de garantir que tudo corra bem. Não tomaremos nenhuma decisão até ao final do ano”, disse Manuel Pizarro.

Também ontem o presidente da Câmara de Famalicão Mário Passos informou ter uma reunião marcada com o Manuel Pizarro para falar sobre o assunto.

Comentários

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Atualidade

O conteúdo de Notícias de Famalicão está protegido.