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Domingo, 9 Março 2025

Eduardo Oliveira quer criar Centro Estratégico Empresarial em Famalicão

Candidato voltou a dar destaque à proposta, que também contará com Balcão Expresso para "apoiar o desenvolvimento económico e empresarial".

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Famalicão

Eduardo Oliveira, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Famalicão, reforçou esta terça-feira a intenção de criar um Centro Estratégico Empresarial no concelho. O presidente da concelhia do PS Famalicão voltou a dar destaque à medida na última edição do “Pensar 2025”, que decorreu na Casa das Artes.

O Centro Estratégico Empresarial “será um fórum de discussão, diagnóstico e de promoção das políticas comerciais e industriais” e “funcionará como polo de facilitação no acesso aos fundos comunitários, com apoio de uma equipa municipal especializada”, explica Eduardo Oliveira.

Durante o evento, Eduardo Oliveira afirmou também o propósito de criar um Balcão Expresso “para que os empresários possam resolver de forma célere os seus assuntos na Câmara Municipal, reduzindo a burocracia e apoiando o desenvolvimento económico e empresarial locais”.

Refira-se que “a mudança na economia” é um dos pilares da candidatura de Eduardo Oliveira à Câmara de Famalicão, “visando dar uma nova vida ao comércio tradicional e melhorar e colmatar a falta de formação qualificada da mão de obra nas empresas”.

O candidato do PS Famalicão pretende ainda a construção de um Pavilhão Multiusos, que irá funcionar como uma “montra de tudo o que de bom se faz em Famalicão”.

DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO

Esta última edição do “Pensar 2025” centrou-se no desenvolvimento económico do concelho, bem como nos desafios e as oportunidades para as empresas locais, sob o tema “Economia, Comércio e Indústria”.

Entre os participantes, destaca-se a presença de Pedro Siza Vieira, ex-ministro da Economia, que considera que “o trabalho da autarquia poderá alavancar a economia, seja pelas infraestruturas que executa ou mandar executar, seja pelas condições de atratividade para os trabalhadores ao nível da habitação, escolas, habitação – entre outras que contribuam para aumentar as condições de vida –, pelo licenciamento desburocratizado quer na construção ou ampliação de unidades industriais ou ainda pela planificação e planeamento do território, gerando soluções para acolher nas industrias ou serviços”.

O debate teve ainda como intervenientes Xavier Ferreira, presidente da ACIF – Associação Comercial e Industrial de Famalicão, Manuel Sousa, administrador do Grupo Melo Sousa, Goreti Costa, empresária do DMT Grupo, Armandina Magalhães, empresária da Etiprint, Vitor Sampaio, representante da SINDEQ – Sindicato das Indústrias e Afins, Sofia Lopes Correia, sócia-gerente da loja comercial “Espaço verde”, Augusto Sá, sócio-gerente da pastelaria e confeitaria Bom Gosto, e João Fernandes, representante do gabinete jurídico de apoio (acidentes de trabalho) da APGSL – Associação Portuguesa de Gestão da Sinistralidade Laboral.

Ao longo da conversa, os intervenientes destacaram “a necessidade de maior proximidade e diálogo entre o município e os agentes económicos locais, apelando a uma maior disponibilidade dos responsáveis autárquicos para ouvir as associações empresariais e comerciais”.

Houve um consenso quanto à importância de “criar um ambiente favorável ao investimento, nomeadamente através da simplificação de processos administrativos, da criação de um Balcão Expresso para facilitar licenciamentos e do incentivo ao empreendedorismo com um fundo municipal de apoio a pequenas empresas”.

Foi também defendida “uma maior descentralização na dinamização de iniciativas comerciais e culturais, permitindo que as associações liderem ações em parceria com os museus e a rede de transportes, especialmente para a população sénior”.

A necessidade de fomentar a colaboração entre sindicatos e empresas foi salientada como forma de “promover o diálogo social e a paz laboral”. Além disso, “foram apontadas lacunas na mobilidade urbana e na disponibilidade de estacionamento, com impacto negativo no comércio local, sugerindo-se a revisão da política municipal nesta área”.

A criação de um Centro de Negócios foi “amplamente apoiada” enquanto “espaço estratégico para divulgar e apoiar empresas, facilitar o acesso a incentivos e promover parcerias internacionais”.

A segurança e a logística empresarial também estiveram em destaque, com propostas para “o reforço da videovigilância e disponibilização de espaços de coworking para novos negócios”.

Foram ainda dirigidas “críticas à burocracia dos serviços urbanísticos e à ausência de apoio na divulgação de empresas”, sendo referida a importância de um município “mais ativo na promoção do tecido empresarial local”.

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