O mau estado dos caminhos florestais foi um assunto abordado pelos vereadores socialistas no período antes da ordem do dia na reunião do executivo municipal da Câmara de Famalicão na manhã desta quinta-feira, 22 de junho.
O alerta foi dado pelo vereador Eduardo Oliveira que deu conta do péssimo estado dos caminhos florestais do concelho que visitou nos últimos dias. “Numa situação de urgência ou emergência é impossível um carro dos bombeiros ou uma ambulância passar”, destaca Eduardo Oliveira.
O vereador socialista salienta que “estamos a entrar nos picos de calor e o concelho de Famalicão, infelizmente, não teve em conta os cuidados de prevenção”. “É lastimável a falta de caminhos e o mau estado dos caminhos existentes”, refere.
Já nas redes sociais Eduardo Oliveira partilha um vídeo do caminho florestal que faz a ligação entre a freguesia de Vale de São Martinho à freguesia de Joane. É um caminho que serve para atividades de lazer, tais como, BTT, TRAIL, caminhadas lúdicas e culturais, uma vez que é o caminho que passa mais próximo da Mamoa de Vermoim, Balneário Castrejo das Eiras e o Castro das Eiras.
“Infelizmente, o estado de degradação em que se encontra dificulta a prática segura deste tipo de atividades”, destaca Eduardo Oliveira, acrescentando que “o mais preocupante é que o mau estado do caminho se torna um grande obstáculo em situações urgentes”.
O vereador destaca que para “qualquer ação de socorro, seja no âmbito do socorro pré-hospitalar ou no combate a incêndios florestais, torna-se quase impossível a mobilização de meios, ainda que todo-o-terreno, para determinadas áreas do percurso”.
“Em caso de fogos, o perigo é ainda maior, impedindo a contenção de um possível incêndio florestal, uma vez que existem zonas em que quase não existe a descontinuidade horizontal dos combustíveis”, alerta.
Eduardo Oliveira refere ainda que “o estado de degradação dos caminhos florestais é transversal a este”. “Nota-se um abandono e despreocupação por parte do executivo que gere o município no que concerne à prática de boas políticas de prevenção e gestão florestal”, destaca.
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