Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo. Entre elas, está a doença arterial coronariana.
Essa condição geralmente é uma consequência da aterosclerose, obstrução das artérias coronárias por placas de gordura e coágulos que interferem com a passagem normal do fluxo de sangue para o músculo cardíaco.
Esse estreitamento pode levar a complicações graves, como o enfarto agudo do miocárdio.
No dia 14 de fevereiro assinalou-se o Dia Nacional do Doente Coronário, data esta instituída pela Fundação Portuguesa de Cardiologia para sensibilizar a população para a problemática da doença coronária e dos fatores de risco que estão na sua génese.
Os principais fatores de risco incluem o tabagismo, a hipertensão arterial, a diabetes, a obesidade, o sedentarismo, o colesterol elevado e uma alimentação rica em gorduras saturadas.
Além disso, o stresse e o histórico familiar também desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença.
Os sintomas mais comuns são dores no peito (angina), falta de ar, fadiga excessiva e palpitações. No entanto, muitas pessoas podem ser assintomáticas até que ocorra um evento mais grave, como um enfarto.
O diagnóstico da doença coronária pode ser feito por meio de exames como eletrocardiograma (ECG), teste de esforço, ecocardiografia, angiografia, cintilografia e ressonância.
O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso e pode incluir mudanças no estilo de vida, uso de medicamentos e, em casos mais graves, procedimentos como a angioplastia ou a cirurgia do miocárdio.
A prevenção é fundamental para reduzir o risco da doença coronária. Manter uma alimentação equilibrada, praticar exercício físico regularmente, evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, controlar o stresse e realizar check-up periódicos são medidas essenciais para proteger o coração.
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