As Festas Antoninas são o grande momento da devoção do povo famalicense a Santo António, mas o culto da cidade ao santo casamenteiro, protetor dos desfavorecidos, dos animais e dos comerciantes remonta ao final do século XVI.
Um pouco por todo o concelho foram construídos pequenos templos e fundadas associações religiosas dedicadas ao santo português, cuja presença perdura hoje um pouco por toda a cidade, sobretudo através da Capela que lhe dedica o nome, localizada numa das ruas mais centrais da cidade, e que hoje é o epicentro das cerimónias religiosas das centenárias festas concelhias.
Este ano não é exceção e é na envolvente da Capela de Santo António, na Praceta Cupertino de Miranda, que no dia 13 de junho, feriado municipal, vão decorrer os principais momentos de devoção das Festas Antoninas.
Da parte da manhã, cumpre-se uma das tradições mais antigas (1906) e com mais simbolismo das Antoninas: a distribuição de 4 mil pães de Santo António. O momento acontece, como sempre, após a missa solene das 10h30, que será presidida pelo arcebispo primaz de Braga, D. José Cordeiro, e que será transmitida em direto nas plataformas online do município.
De tarde, pelas 17h00, tem início a procissão religiosa que percorre as principais ruas da cidade: Rua Alves Roçadas; Rua São João de Deus; Praça Álvaro Marques; Rua Adriano Pinto Basto; Topo Norte da Praça D. Maria II e Rua Alves Roçadas.
Famalicão despede-se à noite das Antoninas com o concerto de Diogo Piçarra, às 22h00, no Parque da Devesa, e com o habitual fogo de artifício à meia-noite em ponto.
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