O Bloco de Esquerda de Famalicão irá a votos dia 27 de abril, para eleger a Comissão Coordenadora Concelhia de Vila Nova de Famalicão para o biénio 2025-2027.
Diogo Barros encabeça a Lista “Bloco, uma Força Socialista e Popular”. Com 22 anos de idade, é natural e residente de Oliveira São Mateus, onde em 2021 encabeçou a primeira candidatura autárquica do partido à freguesia.
Militante do Bloco de Esquerda desde 2020, o jovem ingressou no partido com apenas 16 anos, porém não se limitou a fazer política pela via partidária.
Fundou em 2021, o Movimento Pela Defesa dos Direitos Humanos – Humanamente, posteriormente fundou a Marcha do Orgulho de Vila Nova de Famalicão, a Marcha do Orgulho de Santo Tirso e Vizela.
Tendo também coordenado a Marcha do Orgulho de Guimarães, entre 2022 e 2023, ainda no município de Guimarães, Diogo Barros foi um dos fundadores do Núcleo da Greve Climática Estudantil, em 2019.
Sendo atualmente, membro do Conselho Municipal da Juventude de Famalicão, porta-voz do Movimento Humanamente, da Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Famalicão e do Movimento Pelo Direito à Habitação “Famalicão Com Teto”.
Coordena ainda atualmente a Comissão Organizadora da Marcha LGBTQIAP+ de Santo Tirso.
ELEIÇÕES PARA A CONCELHIA
Os militantes do partido têm até dia 3 de abril para apresentar listas ao órgão da concelhia famalicense.
Por enquanto, apenas a lista “Bloco, Uma Força Socialista e Local”, encabeçada por Diogo Barros, se apresentou ao ato eleitoral. Tem como mandatário, Gonçalo Costa, ex-dirigente concelhio do partido e candidato à União de Freguesias de V.N de Famalicão e Calendário em 2021.
A lista conta ainda com o apoio de Paulo Costa, deputado municipal entre 2013 e 2021, tendo sido há 4 anos atrás a escolha do partido para encabeçar a candidatura à Câmara Municipal. Tal como com o apoio de Inês Granja, ex-dirigente concelhia do partido e antiga membro do Conselho Municipal da Juventude.
Com o intuito de “reforçar a presença do partido no concelho”, Diogo Barros acredita que o caminho a ser seguido passe pelo “investimento na atualização do corpo dirigente e na sua respectiva orgânica”
A lista, composta por 9 elementos, pretende “apostar na partilha de tarefas entre o corpo dirigente, bem como com a respetiva base de militância, valorizando o potencial, conhecimento, competências e disponibilidade de cada aderente ativo”.
“Trazendo assim de volta ao município de Famalicão um Bloco de Esquerda forte, coeso e ativo na sua atividade política, com massa crítica. Desenvolvendo uma oposição firme, assente nos princípios éticos e políticos de uma esquerda de confiança, justa e solidária”, afirma Diogo Barros, apontando como “principal objetivo o regresso à Assembleia Municipal”, assento esse que o partido perdeu em 2021.
O partido irá escolher os candidatos que irão concorrer às eleições autárquicas deste ano apenas após a eleição da coordenação concelhia.
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