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Vila Nova de Famalicão
Quarta-feira, 1 Janeiro 2025
Carlos Folhadela Simões
Carlos Folhadela Simões
Formado em Ciências Farmacêuticas, é professor do Ensino Secundário. Cidadão atento e dirigente associativo.

Dia a dia, letra a letra, o ano foi passando!

Acontecimentos e personalidades que marcaram o ano em Famalicão, em Portugal e no mundo.

12 min de leitura
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Carlos Folhadela Simões
Carlos Folhadela Simões
Formado em Ciências Farmacêuticas, é professor do Ensino Secundário. Cidadão atento e dirigente associativo.

Famalicão

Alzheimer, Alois médico alemão que deu nome à doença neurodegenerativa crónica e a forma mais comum de demência. A doença manifesta-se lentamente e vai-se agravando ao longo do tempo. O sintoma inicial mais comum é a perda de memória a curto prazo, com dificuldades em recordar eventos recentes. Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e a 131,5 milhões em 2050.  A propósito destes pacientes, Ricardo Salgado tem sido o seu rosto. O olhar apático, a sensação de desnorte o olhar distante e vazio que apresentou frente às cameras de televisão, despoletaram um sentimento de revolta, de comiseração face à exposição a que foi sujeito. Muitos como ele, sofrem e padecem desta enfermidade silenciosa e incapacitante. Lamenta-se é que a doença sirva outros fins, como o de branquear os crimes cometidos pelo banqueiro. A exposição era evitável e a discrição aconselhável. Todos percebemos bem o porquê de entrar devagar, devagarinho pela porta frontal do tribunal e sair de automóvel pelas portas traseiras. Lamentável!

B, bê, segunda letra do alfabeto. No Norte é rei. Alguém quer os vês? Tanto assim é, que em 2006, Ana Mesquita editou o livro “Os Vês pelos Bês – Rui Veloso”, resultado de longas conversas com o pai do rock português. E tudo isto para (re)lembrar os 5oo anos da morte de Basco da Gama, o célebre navegador português que representa um símbolo de uma época de ouro da cultura portuguesa que foi o século XVI. Afinal foi ele que fez a ligação Ocidente-Oriente. Foi o percutor dos transações culturais e comerciais entre dois continentes. Permitiu que trouxessem, sem intermediários, especiarias, sobretudo pimenta. Tenhamos presente que à data, a inexistência de frigoríficos e de produtos utilizados hoje na indústria alimentar, pediam condimentos que tornassem mais agradáveis alguns alimentos, algumas vezes já em estado menos simpático. Com o feito que o notabilizou, “por mares nunca dantes navegados”, como cantou Camões, apimentou uma nova era da História da Humanidade!

Cinquentenário da Revolução de Abril trouxe para a ribalta vários episódios que porventura começavam a ficar nos patamares mais profundos da memória. Recordar a forma como foi planeada a senha e contrassenha que deu início à “madrugada que eu esperava; O dia inicial inteiro e limpo”, como escreveu Sophia, a sempre curiosa história dos cravos, protagonizada por Celeste Caeiro, recentemente falecida e a mobilização dos soldados, por Salgueiro Maia, na parada da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém. Foram publicados vários livros que recordam tempos idos, mas que à distância, pese alguma nostalgia, apraz recordar, deixando como exemplo “25 de Abril. No princípio era o Verbo”, onde são revisitadas as frases e as palavras de ordem que marcaram esse tempo.

Draghi, Mário, ex-primeiro ministro italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu, apresentou um relatório que adotou o seu nome e que alerta para os grandes desafios que se colocam à Europa, nomeadamente em questões de segurança e de competitividade. A Europa enfrenta desafios críticos, como sejam a dependência de matérias-primas e a crescente competitividade de países como a China no sector da tecnologia. Acresce o facto de estar assoberbada por dois outros grandes desafios: a transição ambiental e a guerra.

A mancha negra nas freguesias de Fradelos, Vilarinho, Outiz e num futuro próximo Ribeirão, é o “Prestige” concelhio.

Energia Fotovoltaica é uma fonte de energia renovável e limpa que utiliza a energia solar para produzir eletricidade. Pobreza energética poderá ser a falta de condições de conforto em casa, seja por falta de aquecimento ou arrefecimento. Bairro solar é uma comunidade onde se produz e partilha energia solar renovável. Prestige era o nome do petroleiro com pavilhão das Bahamas que sofreu um rombo no casco e ficou encalhado na costa da Galiza. Mais de 63 mil toneladas de petróleo foram derramadas e cerca de três mil quilómetros das costas espanhola, portuguesa e francesa ficaram poluídas. Posto isto, vamos ao que interessa. A mancha negra nas freguesias de Fradelos, Vilarinho, Outiz e num futuro próximo Ribeirão, é o “Prestige” concelhio. Há 22 anos vi o petróleo no mar e fui há dias ver os painéis no monte. Se a adulteração da paisagem e o abate de espécies arbóreas fosse para proporcionar melhores condições a famílias que pudessem usufruir dos eventuais bairros solares para erradicarem a dita pobreza energética, ainda percebia a troca de 2 árvores por um painel. Sem nada ter contra a iniciativa privada, já não compreendo o licenciamento de projetos rejeitados por outros municípios, aos mesmos investidores, só porque sim! Afinal o nosso município não tem aproveitado os equipamentos públicos (Centro coordenador de transportes e Escola de Ribeirão, por exemplo) para dar o exemplo concreto de apoio à transição energética. Haja bom senso!

Fotógrafo renomado no pós-revolução, Rui Ochoa deixa-nos imagens vistas pela sua objetiva de acontecimentos como o 25 de Abril, o 1º de Maio, o 11 de Março ou a Reforma Agrária. A estas juntam-se a de personalidades como Soares, Cavaco ou Sá Carneiro. Autor de livros de fotojornalismo (Rui Ochoa 74-99, A Jornada, Afectos, Perto dos Portugueses, O Grande incêndio do Chiado, Mário Soares 100 Anos…) é atualmente o fotógrafo oficial da Presidência da República. Tem fotos que são documentos históricos como a de Sá Carneiro, duas horas antes da sua morte (04.12.80), a da bofetada a Mário Soares na Marinha Grande (Presidenciais de 1986)  e a Salgueiro Maia em pleno Largo do Carmo (25.04.1974). Fnac irá durante o próximo ano proporcionar em diversos pontos do país, a exposição itinerante Rui Ochoa 74-99. A não perder.

Gisele Pelicot – a madame rosto da resiliência, da coragem e do exemplo. A francesa que durante dez longos anos foi drogada e violada pelo marido, que recrutava na internet outros homens para também cometerem estupro. Não se escondeu, nem se vitimizou. Antes quis ser o rosto visível e sereno das atrocidades cometidas e passou a ser a face visível de um momento social histórico. A vítima fragilizada que normalmente perante a vergonha do ocorrido se refugia no anonimato, quis desta vez, encarar olhos nos olhos os seus violadores, exigir a divulgação dos vídeos e ficar como defensora do feminismo e da luta contra a violência sexual. Uma heroína inesperada!

Hugo Pinto Marques, cirurgião, realizou o primeiro transplante de fígado, com recurso a um robô cirúrgico. Tratou-se do primeiro procedimento realizado na Europa, com o robô Da Vinci XI, um “monstro” com dois metros e meio de altura e quatro braços móveis. Custou 2,8 milhões e foi oferecido pela Fundação Aga Khan. Portugal tem de momento um robô por cada milhão de habitantes, mas é pretensão que em 2025 se chegue ao rácio 1/ 350 mil pessoas. Graças à sua tecnologia, este parceiro instrumental permite ao cirurgião uma visão interior otimizada com maior precisão e controlo do que a obtida pelo olho humano. O Curry Cabral foi o pioneiro, mas já vários outros foram instalados em diversos hospitais do país.

Margarida Costa

Ilustres, reconhecidos e notáveis. Poderiam ser deste modo adjetivados alguns famalicenses. Deixo aqui hoje três nomes. Como continuo fiel ao “Ladies, first”, Margarida Salgado Costa, violinista graduada na HEM – Haute École de Musique de Genève- integrando a Orquestra da Costa Atlântica, de Esposende, participou na digressão à China, no prestigiado e relevante papel de concertino, o “alter ego” do maestro, onde realizaram 26 concertos, intitulados “Uma noite na ópera”.

Isabel Furtado

Isabel Furtado, CEO da TMG Automotive, acrescenta ao seu já vasto e valioso currículo, para além do relevante papel na condução dos destinos do grupo TMG, herdado do avô, a distinção de ter sido colocada pela Forbes Portugal, na quarta posição da categoria Indústria, do ranking anual das mulheres portuguesas mais poderosas nos negócios.

No plano cultural, Jorge Reis Sá, o biólogo com um percurso no mundo da escrita e do espaço editorial, Quasi, Babel, Glaciar, deleita-nos agora, na RTP3, conversando com diversas personalidades de relevo em cada uma das suas áreas,1000 x Camões, onde apresenta o poeta em todo o seu esplendor.

Jorge Moreira da Silva venceu o prémio Tágides, atribuído pela All4Integrity por ser inspirador no combate à corrupção, na categoria iniciativa política. Como o próprio afirmou ”Não há tempo a perder. É urgente enfrentar, com ambição e sentido de compromisso, o problema estrutural da transparência e da erosão da democracia, sob pena de continuarmos a alimentar, por inação ou tibieza, a progressão do populismo.” Mais palavras para quê?

Jorge Moreira da Silva

José Neves, um colapso não anunciado. O primeiro unicórnio português deu um estouro como uma castanha.  A Farfetch foi adquirida pelos sul-coreanos da Coupang. O ex-CEO passa a liderar a sua Fundação que tem como propósito transformar Portugal para o promover a uma sociedade do conhecimento e desenvolver o potencial humano.

Lucília Gago, a ex-procuradora que nos brindou, à custa de um parágrafo, com a demissão de um primeiro-ministro, a queda de uma Assembleia maioritária, umas eleições antecipadas, algumas campanhas publicitárias sui generis e com 50 deputados do melhor que há na nação. Deveremos estar gratos?

Macedo, Paulo, CEO da Caixa Geral de Depósitos devolveu a totalidade do empréstimo efetuado pelo estado. Foi sob o seu auspício que o banco liquidou os últimos 300 milhões de euros devidos aos contribuintes. Afinal o prometido é devido!

Nadal, Rafa o tenista espanhol que pôs fim à sua enorme carreira. Depois de John McEnroe, Jimmy Connors, Lendl, Borg, Agassi, Sampras, Becker e Federer, chegou a vez do maiorquino. Após 92 títulos, entre os quais dois olímpicos, o Rei da Terra Batida, deixará de levantar pó e o ténis fica mais pobre. Fica a referência para outros abandonos de atletas consagrados, Nelson Évora, João Sousa e Telma Monteiro.

O’Neill, Alexandre faria 100 anos no passado 19 de dezembro. Um dos mais afamados poetas da segunda metade do século passado, fundador do Grupo Surrealista de Lisboa, com Mário Cesariny e José-Augusto França, foi também publicista. O slogan “Há mar e mar, há ir e voltar” é da sua autoria. Encomendado pelo Instituto de Socorros a Náufragos, com o intuito de prevenir os afogamentos, foi, no entanto, a segunda escolha. A proposta inicial era a de “Passe um Verão desafogado”. Outras propostas irreverentes da sua autoria, todas chumbadas, foram: “Vá de Metro, Satanás”; “Brosh é Bom” e “No colchão Lusospuma não se dá só uma”. Morreu em agosto de1986 e pouco meses depois seria dada à estampa uma antologia de textos, ainda preparada por ele, a que deu o título de Tomai lá do O´Neill.

Pateiras do Ave.
Pateiras do Ave.

Pateira – do português antigo, significa “pântano”, “charco”, por aí existirem patos. A de Fermentelos, Águeda, é sobejamente conhecida. No nosso Município, 1800 hectares nos territórios de Fradelos, Vilarinho e Ribeirão dariam suporte ao que seria uma paisagem protegida local, designada por Pateiras do Ave. Afinal a montanha pariu um rato!

Querela – contenda, demanda, disputa, são entre outras, sinónimos da primeira. Será com certeza o que acontecerá por esse país fora na disputa autárquica. Outras, como conflito, altercação, desavença, desentendimento e mesmo rixa, poderão ter o mesmo significado. Esperemos e desejemos que em Famalicão, como no resto do país, fiquemos pelo primeiro lote apresentado quer na designação de candidatos, quer na campanha.

Registos incríveis em diversas áreas: 90,3ºC, a amplitude térmica verificada a 18 de fevereiro na China (Xinjiang com -52,3ºC e Badu, com 38ºC); 25 campos no México para acolher refugiados, caso Trump inicie a deportação anunciada, pois a presidente mexicana quer receber condignamente os emigrantes imigrados; Portugal, com um total de 287 mil quilómetros quadrados dos seus ecossistemas marinhos únicos criou a maior área marinha protegida do Atlântico Norte; 55,2 milhões de euros é o montante do pacote para os media, onde se inclui um eixo de combate à desinformação e literacia mediática (a aproveitar nalgumas autarquias);​ 1 044 606, número de cidadãos estrangeiros com autorização de residência, em setembro.

Sistema eleitoral. Este e o início do próximo ano terão atos eleitorais. O sistema eleitoral será novamente aplicado. A abstenção, pese a miríade de leituras a que está sujeita, não mente: há quem dê pouca ou nenhuma importância à participação nos atos eleitorais. Há 50 anos, abstiveram-se 500 mil cidadãos. Há 20 anos, um pouco mais de três milhões. Há dois anos, perto de cinco milhões e meio. E no último escrutínio foram cerca de 3,8 milhões os eleitores que não foram às urnas. O denominado voto de protesto, brancos e nulos, denota tendência de crescimento, e quase duplicou face a 2022. E relembremo-nos que este é fruto da vontade expressa de quem se desloca à cabine de voto. Nem pode ter outras leituras. Para além de várias outras personalidades, aparece agora a recente eleita presidente da Juventude Socialista, com a reforma do sistema eleitoral como um dos pontos do seu plano de ação, para que este seja misto e assim composto por círculos uninominais e um círculo de compensação.

Camilo Freitas

Tributo é muitas das vezes devido aos que partiram. Justos, merecidos e de reconhecimento pelo que nos deram e deixaram. Inicio com a referência a um famalicense com provas dadas nas diversas áreas por que passou: cultural, política, social e empresarial, para além, obviamente, da profissional: o médico Camilo Lopes de Freitas. Em Portugal, Joana Marques Vidal, a primeira mulher no topo do Ministério Público; Manuel Alves, o Senhor moda; Almada Contreiras, o homem que inventou a Grândola como senha; André Jordan, o Sr. Quinta do Lago e Vilamoura; Artur Jorge, o intelectual do futebol; Manuel Fernandes, o avançado do “poker” nos 7-1 ao Benfica, em 86/87; José Manuel Trigoso, o rosto da prevenção rodoviária; José Manuel Constantino, a personificação do olimpismo; André Freire, a ciência política fica mais pobre; Santiago Carrilho, o professor anti-eduquês; Cargaleiro, um artista multifacetado. No mundo, Françoise Hardy, cantora, modelo e símbolo do “ié-ié”; Paulo Auster, o escritor com um estilo peculiar; Alain Delon, a última estrela do cinema europeu; Iris Apfel, a designer que se intitulava como a “estrela geriátrica”; Werner Spitz, o “médico-detetive”, pai da patologia forense; e Sven-Goran Eriksson, o sueco benfiquista.

Único. Herman José. 70 anos, 50 de carreira. Uma referência no humor em Portugal. Dizia que quando iniciou a carreira o humor em Portugal não o fazia rir. Conseguiu e bem, fazer rir os outros. Abriu portas a muitos dos que se lhe seguiram. Brilhante, criativo, irreverente, exagerado, inoportuno, por vezes, cáustico, desconcertante, pioneiro, multifacetado, tudo isto foi e continua a ser o eterno “Esteves”. Dono de um estilo único, combina sátira, improvisação e um sem número de personagens. Parabéns Mestre!

Vasconcelos, António-Pedro, deixou-nos em março. Cineasta, benfiquista fervoroso e cidadão empenhado. Realizou “ Call Girl” , “Jaime”  e o “Lugar do Morto”, com Ana Zanatti e Pedro Oliveira quem 1984 conseguiu 270 mil espetadores. A RTP estreou “A Conspiração”, documentário sobre o 25 de Abril e que estreou logo após a sua morte. Tinha como lema de vida: “Deseja tudo, Espera pouco, Não peças nada!”.

Xadrez pode significar popularmente a estadia numa prisão. O ano ficou marcado pela fuga do xadrez de cinco reclusos. Mas é também um desporto fascinante, onde se combina estratégia, calculismo, habilidade mental e que acaba por premiar quem vê mais longe. E foi num tabuleiro que se jogou um dos momentos mais delicados da geopolítica mundial. O confronto de 1972, Fischer-Spassky, tornou-se uma batalha politico-cultura em plena Guerra Fria. O de 1985, espelhou o embate Kasparov, representante da Perestroika, com Karpov, o representante da nomenklatura soviética. Este ano, o ceptro mundial foi disputado entre um chinês e um indiano. Gukesh Dommaraju, 18 anos, o mais jovem campeão mundial de sempre, faz retornar o título à Índia, 24 anos após a vitória de Viswanathan Anand.

Zénite, em Astronomia indica o ponto mais alto da esfera celeste. No quotidiano poderá indicar o apogeu. Assim entendido, destaque para Luís Montenegro (LM) que como diz o povo “saiu melhor do que a encomenda”. Apanhado de surpresa para disputar eleições conseguiu fazer pela vida e vencer. Num cenário politicamente instável, conseguiu apaziguar polícias, médicos e professores. Decidiu o aeroporto. Manteve o “não é não”.  Aprovou o orçamento. Garantiu estabilidade para mais uns tempos.

Não necessitamos de perceções, nem de propaganda.

No entanto, nem tudo são rosas. LM não pode e não deve mostrar a sobranceria que evidenciou face a Alemanha, Espanha e França. Não deve forçar a sua presença em situações de calamidade. Não deve banalizar procedimentos que, por norma, suscitam momentos formais. Não parece ter encontrado o melhor caminho para chegar a temas de segurança, ordem e autoridade. Não necessitamos de perceções, nem de propaganda. Já na saúde a questão de apoios a estrangeiros deixa muito a desejar. Quem não foi já ao estrangeiro e necessitou de cuidados médicos?  Precisamos de 100 mil imigrantes para satisfazer as necessidades do país, até para concretizar o PRR. Já nos esquecemos que já fomos um país de emigrantes? Seria bom que não tivéssemos a memória curta!

 

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Carlos Folhadela Simões
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