O candidato do Partido Socialista (PS) à presidência da Câmara de Famalicão, Eduardo Oliveira, considera “deficitárias” as condições proporcionadas pela Câmara Municipal às pessoas que se dirigem ao Centro de Vacinação contra a covid-19 instalado em Vale S. Cosme.
Ao princípio da noite desta segunda-feira, Eduardo Oliveira, que também é presidente do PS-Famalicão, publicou um post na sua página oficial no Facebook, em que dá conta de uma visita realizada ao centro de vacinação, para “constatar” no local que “os famalicenses têm experimentado contrariedades para se vacinarem contra a covid-19″.
“As pessoas ficam expostas a condições climatéricas adversas enquanto aguardam pela sua vez para serem vacinadas”, explicou Eduardo Oliveira, revelando que, no âmbito de uma visita à freguesia de Vale S. Cosme, passou pelo centro de vacinação por estar “preocupado com a situação”.
“Falei com as autoridades locais e regionais de saúde e obtive a garantia de que o problema será solucionado nos próximos dias”, anunciou Eduardo Oliveira.
Para o efeito, a Câmara Municipal de Famalicão está a montar uma tenda com capacidade para acolher as pessoas convocadas para serem vacinadas com o mínimo de comodidade e observando o distanciamento físico aconselhável. Assim, “haverá menos razões para as longas e desconfortáveis filas que nos últimos dias se têm formado”, refere o dirigente socialista.
Recorde-se que o Centro de Vacinação está a funcionar nas antigas instalações da Escola Didáxis de Vale S. Cosme, que agora são propriedade a Câmara Municipal. A cedência acontece no seguimento de um protocolo de colaboração celebrado entre a Autarquia e o Agrupamento de Centros de Saúde Ave-Famalicão (ACeS).
É um espaço exclusivamente dedicado à vacinação dos famalicenses, onde no passado dia 21 de abril uma falha de energia mandou para lixo cerca de 5000 vacinas.
“Como profissional de saúde, e agora também como candidato à Presidência da Câmara de Famalicão, sou sensível às condições de trabalho que são proporcionadas a quem trabalha nos hospitais e nas unidades de cuidados de saúde primários, mas tenho de pugnar, igualmente, pelos direitos dos doentes”, destaca Eduardo Oliveira no seu post. Afinal, diz, “não podemos baixar a guarda”.
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