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Sexta-feira, 22 Novembro 2024

Centrais fotovoltaicas. PAN lamenta que autarquia esteja a “esconder processo do escrutínio público”

Partido quer explicações da Câmara Municipal sobre centrais fotovoltaicas em Famalicão

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Famalicão

O PAN-Famalicão solicitou esclarecimentos à Câmara Municipal no seguimento da notícia veiculada pelo jornal Notícias de Famalicão, relativamente à possível instalação de centrais fotovoltaicas no concelho. [ver aqui Construção de centrais solares fotovoltaicas em Famalicão envoltas em mistério e aqui Central fotovoltaica será construída em terreno com “perigosidade de incêndio florestal muito alta”]

“Não queremos acreditar que uma vez mais temos um executivo a esconder um processo do escrutínio público. Afinal de que tem medo Mário Passos?” questiona Sandra Pimenta, porta-voz do partido.

O partido endereçou um conjunto de cerca de 30 questões ao executivo com vista a obter confirmação sobre estes potenciais projetos e quais os impactos previstos e, paralelamente, saber qual a posição do executivo em relação a estas centrais que como é sabido têm sempre um grande impacto ambiental.

“Acreditamos que a administração pública deve ser o mais próxima dos cidadãos e cidadãs e o mais transparente possível na sua atuação, pelo que a confirmar-se este secretismo à volta destes projetos, uma vez mais temos de lamentar a escolha deste caminho duvidoso” lamenta Sandra Pimenta

A concelhia quer saber se está previsto alguma consulta pública relativamente aos projetos, qual a área total prevista de abate de árvores e que estudos foram realizados sobre o impacto ambiental das centrais, nomeadamente estudos cumulativos com outros projetos previstos para o concelho como os de novas urbanizações, expansão de zonas industriais e a sua ponderação face aos seus impactos nos solos, fauna, flora, qualidade de vida das populações e paisagem.

“Para nós o caminho tem de ser a aposta nas energias limpas, na eficiência energética e na redução da pobreza energética, contudo, isso não pode acontecer às custas da nossa natureza e dos nossos solos. Temos de descentralizar e garantir soberania energética às pessoas e não continuar a concentrar o poder em grandes empresas”, finaliza a porta-voz.

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