O PAN-Famalicão questionou a Câmara Municipal para obter esclarecimentos relativos à fundamentação para o abate e podas que têm ocorrido no centro da cidade.
“Várias são as ruas que têm sofrido intervenção no que diz respeito ao abate de árvores que, aparentemente, não padecem de qualquer problema fitossanitário que obrigue o seu abate”, afirma o PAN em comunicado.
O partido enviou um pedido de esclarecimentos ao executivo PSD/CDS considerando que, com base no relatório do património arbóreo enviado ao PAN, a Rua Adolfo Casais Monteiro e a Rua Senador Sousa Fernandes, assim como a Praça Madalena Fonseca, junto aos CTT, onde foram abatidas árvores, “não estão incluídas nem sequer sinalizadas em tal relatório, sendo que na Av. 25 de Abril apenas um exemplar é identificado como ´débil’”.
“O que sabemos, no momento, é que foi publicado, quase um ano depois do que a lei exigia, o Regulamento do Arvoredo”, refere Sandra Pimenta, porta-voz do PAN, destacando que “não obstante vários artigos referirem que as podas devem ocorrer preferencialmente em período de repouso vegetativo, pelos vistos existe uma necessidade urgente, que não sabemos qual exatamente, de se proceder à poda nesta altura”.
A responsável destaca ainda que “esta prática é recorrente” e que “não é só no centro da cidade que isto acontece”, lamenta Sandra Pimenta.
A responsável afirma que o PAN quer saber “quantas árvores vão ser abatidas e qual a razão para estarem a ocorrer podas nesta altura do ano”.
Na semana passada o NOTÍCIAS DE FAMALICÃO contactou o gabinete de comunicação da Câmara Municipal a propósito do abate de árvores na Rua Adolfo Casais Monteiro, no centro da cidade, mas até ao momento não foi dada nenhuma resposta.
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