Mudança de ano é sinónimo de novos desejos, novos objetivos e nova esperança. À medida que o calendário avança, os cidadãos do concelho de Famalicão têm sentido, de forma cada vez mais acentuada, a necessidade de mudanças significativas no cenário político do nosso concelho.
É um sentimento crescente por um futuro melhor, um futuro que atenda às necessidades de todos nós e que respeite a história do nosso concelho. Nos últimos anos, temos assistido a promessas não cumpridas, a decisões que carecem de transparência e a um distanciamento preocupante entre o município e as pessoas.
Temos um concelho rico em história com nomes muito relevantes em diversas áreas, mas nem isso é respeitado. Com uma motosserra se deita abaixo uma árvore, que, para os ignorantes, será sempre apenas uma árvore e não carece de muito esforço para saber quem teve responsabilidades.
Temos um concelho onde o executivo dá luz verde para poluir rios, mas que, para os irresponsáveis, foi apenas mais uma, mais outra vez. Temos um concelho onde se “derretem” milhões em festas, mas que, para os incompetentes, isso é necessário para se manterem no poder.
Para que isto não aconteça, é imperativo que em 2025 optemos por uma mudança política que coloque em primeiro lugar o bem comum. Essa mudança não deve ser apenas uma reivindicação vazia, devemos esperar e analisar as propostas claras de inovação, as propostas sérias dos partidos e saber onde está a “conversa” populista eleitoral para proteger um legado de asneiras.
A próxima eleição autárquica é uma responsabilidade coletiva. O futuro do nosso concelho está nas nossas mãos.
Precisamos de líderes comprometidos com a educação, com a saúde, com a sustentabilidade, com o desenvolvimento económico que beneficiem todos os famalicenses e que tenham a coragem de lutar por nós. A política deve ser uma ferramenta de transformação social e não um mero jogo de interesses pessoais.
Sou da opinião que é fundamental que os cidadãos se mobilizem, que se façam ouvir, que não se escondam e que não protejam quem não luta por eles. Para mim o exercício da cidadania não se limita a votar, deve incluir a participação ativa nas discussões sobre o futuro do concelho. Eu exijo responsabilidade aos líderes políticos, exijo honestidade, exijo que não aceitem negócios que destruam o nosso concelho e exijo coragem para implementar mudanças reais para o benefício de todos.
A próxima eleição autárquica não é apenas uma oportunidade, é uma responsabilidade coletiva onde todos somos chamados para expulsar da nossa câmara um executivo incompetente, mas também para afastar de vez o PSD do poder que está a destruir o nosso concelho.
Não duvidem que o futuro do nosso concelho está nas nossas mãos. Por muito que falem, por muito poder vazio que adorem mostrar, por muito jogo estratégico que possa surgir e por muito dinheiro que tenham para gastar em campanhas, o poder é do povo, o poder é nosso.
Comentários