O jovem Pedro, aluno da Escola Júlio Brandão e atleta do Operário F.C, está a lutar pela vida por causa de uma leucemia e precisa de um transplante de medula óssea. Para vencer esta batalha precisa de encontrar um dador compatível.
Nesse sentido, serão realizadas recolhas de sangue para estudo de compatibilidade com o Pedro. Para o efeito é necessário apenas apresentar um documento de identificação e o preenchimento de um questionário. Caso reúna as condições necessárias para se tornar dador de medula óssea, é retirada uma pequena amostra de sangue.
Uma das recolhas será realizada este domingo, dia 23 de julho, entre as 9h e as 12h30, na sede do Agrupamento de Escuteiros 442, em Oliveira de Santa Maria. A recolha seguinte será realizada no dia 27 de Julho, na Escola Básica Júlio Brandão, em Vila Nova de Famalicão.
“Venham fazer a diferença! A vossa ajuda é inestimável”, refere a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Júlio Brandão (APEEJB), apelando ao “bom senso, amor e consciência pelo Pedro, que enfrenta uma batalha desigual pela vida”.
QUEM PODE SER DADOR Principais condições para se inscrever como potencial Dador de Medula óssea: . Ter entre 18 e 45 anos . Peso mínimo de 50kg . Altura superior a 1,5m . Ser saudável . Nunca ter recebido transfusões após 1980 (Nota: Não precisa de estar em jejum)
A APEEJB refere ainda que o “banco de sangue enfrenta uma preocupante escassez” e que “esta é a oportunidade perfeita para se tornarem dadores de sangue e ajudar muitos outros que precisam”.
IRMÃO É INCOMPATÍVEL
É desejável que o doador das células seja um irmão, porque entre irmãos é maior a probabilidade de encontrar um dador compatível – em média. Dados da Associação Portuguesa contra a Leucemia (APCL) mostram que “1 em cada 4 irmãos é compatível”.
Quando o doente não tem irmãos, ou os irmãos não são compatíveis – que é o caso do irmão do Pedro, procura-se encontrar um dador compatível fora da família. “É possível, mas é muito mais difícil. Pode ser necessário pesquisar entre 100 mil ou mais de um milhão de dadores. Daí a importância dos registos nacionais de dadores”, salienta a APCL.
AJUDAR OUTROS “PEDROS”
“É importante destacar que, ao participarmos nesta campanha, não estaremos apenas a ajudar o Pedro, mas também a entrar para uma base de dados global. Isto significa que poderemos ser a esperança para muitos outros ‘Pedros’ ao redor do mundo. Hoje é o Pedro que precisa de nós, mas amanhã pode ser qualquer um de nós a precisar deste gesto de solidariedade”, refere a APEEJB.
“Doar medula óssea não tem risco, nem acarreta sofrimento físico para o dador”, informa a APCL.
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