O medo, a insegurança, ansiedade, tristeza, confusão, frustração e inúmeras incertezas pautam o nosso quotidiano. Os nossos hábitos, a nossa rotina diária sofreu uma profunda reviravolta. Não mais nos abraçamos, beijamos, tocamos. A máscara retirou-nos a expressividade e o distanciamento social tornou-se a maior demonstração de afeto.
Este desiquilíbrio tem repercussões em todas as dimensões da nossa vida, o contexto familiar, laboral e outros é afetado, por constates mutações, fruto das constantes atualizações de normas externas.
Ignorar a saúde mental é adiar a realidade. Devemos sim, monotorizar aqueles que nos rodeiam, o pedido de ajuda torna-se numa responsabilidade social. É necessário incentivar a promoção do bem-estar, menos sofrimento humano, promover uma melhor utilização dos serviços, para ter uma melhor qualidade de vida e funcionamento social.
É fundamental conversar sobre o que não está bem, reservar um tempo para descansar, lazer, ter uma alimentação saudável, evitar consumo de medicação, praticar exercício físico e reforçar a ideia, de que como em todas as crises, elas são passageiras.
Nunca como antes fomos tão forçados a redirecionar o nosso tempo para o tempo futuro, e por isso, façamos dele tempo de reflexão, de reinvenção, de adaptação e de transformação.
É como disse Albert Einstein: “A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar superado (…) Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um”.
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