Free Porn
xbporn
13.3 C
Vila Nova de Famalicão
Domingo, 8 Setembro 2024
Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.

Hipertensão arterial: assassina silenciosa

A hipertensão arterial afeta cerca de 42% da população adulta portuguesa.

2 min de leitura
- Publicidade -
Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.

Famalicão

Futebol, Fado e a Beata Alexandrina

Mais uns anos disto e não fica pedra sobre pedra. Somam-se decisões que desvalorizam o nosso concelho.

Construir o futuro, agora!

Custos habitacionais ajustados à capacidade financeira das famílias ajudam a destinar mais recursos para outras necessidades, quebrando ciclos de pobreza e promovendo a inclusão de grupos vulneráveis, como famílias de baixos rendimentos, monoparentais ou com necessidades especiais.

Autarcas de Famalicão realizam tradicional jantar na Feira de Artesanato e Gastronomia

Autarcas realizam três convívios ao longo do ano.

Jovens de Famalicão constroem avião para tentar voar numa competição em Lisboa

Equipa famalicense venceu a competição em 2018.

No passado dia 17 de maio, foi celebrado o Dia Mundial da Hipertensão com o objetivo de promover a consciencialização pública sobre o perigo desta doença.

A hipertensão arterial, frequentemente chamada de “assassino silencioso”, continua a ser um dos maiores desafios de saúde pública em Portugal. Esta condição, caracterizada pela elevação persistente da pressão sanguínea, afeta cerca de 42% da população adulta portuguesa, segundo os dados mais recentes.

Num país onde a dieta mediterrânica é rica em vegetais, frutas, azeite e peixe, pode parecer paradoxal que tantas pessoas sofram de hipertensão. No entanto, a realidade é mais complexa, o estilo de vida moderno, com níveis elevados de stresse, sedentarismo e uma alimentação frequentemente rica em sal e gorduras, contribui significativamente para esta estatística alarmante.

Os impactos da hipertensão são devastadores. Esta condição é um fator de risco maior para doenças cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, que são as principais causas de morte em Portugal. Além disso, a hipertensão mal controlada pode levar a danos nos rins, problemas de visão e insuficiência cardíaca.

A doença afeta pessoas de todas as idades, géneros e classes sociais. No entanto, os idosos são particularmente vulneráveis. A prevalência aumenta com a idade, e muitos idosos portugueses enfrentam a hipertensão como uma parte inevitável do envelhecimento, muitas vezes sem estarem conscientes dos riscos associados.

O Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem realizado esforços para combater a hipertensão através de campanhas de sensibilização, rastreios regulares e programas de tratamento. Os médicos de família desempenham um papel crucial, monitorizando a pressão arterial dos pacientes, aconselhando sobre as mudanças no estilo de vida saudável e a prescrição da medicação.

No entanto, a luta contra a hipertensão é uma batalha que deve ser travada em cada lar e escolas. A educação sobre hábitos alimentares saudáveis e a importância da atividade física é essencial.

Os portugueses têm uma relação complexa com o sal, um dos principais vilões da hipertensão. A gastronomia portuguesa, embora deliciosa, é muitas vezes rica em sal. O bacalhau, os enchidos e muitas outras iguarias tradicionais são exemplos disso. Reduzir o consumo de sal é um desafio cultural e culinário que requer mudanças na mentalidade coletiva e na forma como preparamos e consumimos alimentos.

Por fim, enfrentar a hipertensão em Portugal requer uma abordagem multifacetada, combinando educação, prevenção e tratamento eficaz. Somente através de um esforço coletivo, que envolva o governo, profissionais de saúde e a sociedade como um todo, poderemos reduzir o impacto desta doença e melhorar a saúde e bem-estar da população portuguesa.

 

___________________________________________________________

Os artigos de opinião publicados no NOTÍCIAS DE FAMALICÃO são de exclusiva responsabilidade dos seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal.

Comentários

Susana Dias
Socióloga, mestre pela Universidade do Minho, pós-graduada em Gestão e Administração em Saúde e apaixonada pela geriatria. É diretora clínica da Oldcare Famalicão.
- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Atualidade

Futebol, Fado e a Beata Alexandrina

Mais uns anos disto e não fica pedra sobre pedra. Somam-se decisões que desvalorizam o nosso concelho.

Construir o futuro, agora!

Custos habitacionais ajustados à capacidade financeira das famílias ajudam a destinar mais recursos para outras necessidades, quebrando ciclos de pobreza e promovendo a inclusão de grupos vulneráveis, como famílias de baixos rendimentos, monoparentais ou com necessidades especiais.

Jovens de Famalicão constroem avião para tentar voar numa competição em Lisboa

Equipa famalicense venceu a competição em 2018.

Fama pelas razões erradas

Famalicão merece um futuro longe dos escândalos e da vergonha que estes senhores nos têm causado.

Ana Rilho vence Festival de Fado de Famalicão

O fadista Pedro Moutinho foi o convidado especial.

Comentários

O conteúdo de Notícias de Famalicão está protegido.