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Segunda-feira, 16 Setembro 2024
Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Famalicão no topo. E?

O nosso concelho mais não passa de uma manta de retalhos alimentada por um círculo vicioso de interesses privados, aos quais o PSD/CDS faz continência e varre para debaixo do tapete – qual limpeza de Páscoa – o interesse do coletivo, a defesa do património ambiental, a nossa casa comum.

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Sandra Pimenta
Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.

Famalicão

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“Famalicão bate novo recorde de exportações”, diz a nova campanha de outdoors lançada pela Câmara Municipal, qual empresa de marketing a pegar num único dado e a dar informação que não sendo falsa, apesar de se desconhecer a fonte de tais dados, ignora todo um conjunto de fatores a ela associada.

Façamos um simples exercício: Estamos a exportar o quê? De que atividades estamos a falar? Quem são os maiores exportadores?

E agora, a pergunta que a maioria PSD/CDS não quer fazer, porque não vai ter a humildade de se debruçar sobre a resposta, aliás, atendendo à sua retórica – qual sofisma camuflado – diria que “lhes é igual ao litro”.

Quais são as externalidades negativas destas exportações? Ou seja, o que é que na realidade significa sermos o campeão das exportações em termos de impactos ambientais, salariais, qualidade do ar, ruído, saúde em geral, oportunidades de emprego em setores diferenciados, etc, etc, etc.

Mas, vamos lá a alguns dados. Segundo a Pordata, Famalicão, em termos de salário médio – contando com horas extra, subsídios ou prémios – está no 71º lugar no país, com um valor que ronda os 1.080 euros.

Mas, e aqui fica interessante, quando tanto se fala de igualdade de género, vejamos as diferenças salariais entre homens e mulheres. Neste caso, passamos para o 50º lugar se falarmos de salários de homens e um assustador 136º lugar para as mulheres, cujo salário médio – e lembro, já com horas extras, prémios ou subsídios –, ronda os 900 euros.

Curiosamente, quando comparamos Famalicão com Braga, Guimarães, Trofa, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, a diferença salarial entre homens e mulheres é, significativamente, a mais alta. Ou seja, em Famalicão as mulheres veem o seu salário ser inferior em cerca de 314 euros. Uma tendência que se tem vindo a agravar nos últimos anos.

Mais uma pergunta se coloca, como vão as famílias famalicenses, muitas delas monoparentais, também estas com tendência crescente no nosso município, e na sua maioria constituídas por mulheres com filhos a seu cargo, fazer face aos custos mensais de uma prestação da casa – seja arrendamento, seja compra – especialmente num concelho onde se promove a construção de luxo destinada a uma elite?

E o ambiente? Onde fica no meio disto tudo? Quantas mais reservas agrícolas e ecológicas vão ser destruídas para que novos parques industriais se instalem, ou os já existentes aumentem as suas instalações? Ou até, para que novas centrais fotovoltaicas continuem a concentrar em si o monopólio da energia.

Zonas industriais que são o caos, dispersas, desordenadas, resultado de uma falha grotesca do ordenamento do nosso território, que colidem com zonas habitacionais, estas que se querem seguras e tranquilas.

O nosso concelho mais não passa de uma manta de retalhos alimentada por um círculo vicioso de interesses privados, aos quais o PSD/CDS faz continência e varre para debaixo do tapete – qual limpeza de Páscoa – o interesse do coletivo, a defesa do património ambiental, a nossa casa comum. Considerando a tendência dos últimos anos, não faltará muito para que não reste um campo agrícola, uma zona verde protegida para contar a história.

Olhando para a propaganda que esta maioria faz, como se de uma entidade privada se tratasse, deixo a sugestão para que olhem para o outro prato da balança onde estão todos os fatores que determinam qualidade de vida e sustentabilidade. Onde o ambiente, a saúde das pessoas, especialmente a mental, o acesso a empregos com salários condignos e diversificados devem ser equacionados nesta equação.

Olhar só para um dos lados pode causar dores no pescoço, fica a dica!

 

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Residente em Ruivães, é uma defensora dos direitos humanos e ativista pelos animais e ambiente. Tornou-se vegetariana em 2005 e vegana em 2010. É porta-voz da comissão política concelhia de Famalicão do partido Pessoas Animais Natureza (PAN) e membro da comissão política distrital e nacional.
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